The Last Great American Dynasty || l.s.

4.

    "Como vai por aqui? Você conheceu algum vizinho?"

     "Bem. Conheci a praia, e uma mulher que mora na casa ao lado. Se chama Augustine. Ela é gentil. O restante parece um pouco mal humorado, pelo o que ela me contou."

      "Faz quase dois meses, Harry." Zayn sorriu amarelo. "Como você está?"

     "Você se refere a Julie? Tem notícias dela?"

     "Apenas redes sociais. Ela parece bem. E você?"

     "Eu estou bem, de verdade. Julie merecia alguém que a olhasse como se fosse de outro mundo. Eu não era esse alguém."

     "Não sente falta dela?"

     "Sinto. Ela era doce." Mas ele parecia realmente tranquilo.

     "Apenas?"

     "Sim."

    Quando conheceu Harry, Zayn passou muito tempo se perguntando se havia algo no mundo com o que ele se importasse. Harry sempre soou tão preso em outro lugar. Tão indiferente ao mundo real e ao agora. Não era cruel, era apenas... tranquilo demais? Harry precisou assegurá-lo algumas vezes de que realmente gostava do amigo, até que percebesse que era apenas como ele era. Zayn era seu único amigo desde o fundamental, e ele amava Harry. Amava muito. Harry era brilhante, terrivelmente doce, adorável, sorridente e silencioso. Zayn nem sempre entendeu o que acontecia dentro de sua mente e nem sempre gostou de suas atitudes, mas o amava e não mudaria nada nele, nunca.

     "Certo...Sabe, você me atinge com um grau gigantesco de paz de espírito toda vez que te vejo. Como está Sadie?" Zayn se inclinou para acariciar os pelos do animal deitado em seus pés.

     "Ela é incrível! Levo-a na praia durante a tarde, brincamos o dia todo. Como se eu tivesse dois melhores amigos agora." E Harry faz Zayn se lembrar outra vez do porquê o ama.

     "Sei, menino." Ele sorriu em sua direção, negando com a cabeça. "Eu gostei muito da decoração. Você quem pintou?"

     Haviam girassóis e elementos naturais por todas as paredes, e Zayn deu uma olhada no segundo andar quando subiu para usar o banheiro: luas, estrelas, botas, gatos, flores sorridentes, coroas. A casa de Harry se parecia com uma galeria agora. Toda a casa se parecia com seu quarto particular e foi inevitável não se sentir apaixonado.

     "Foi eu quem fiz." Harry respondeu em um sorriso envergonhado, olhando ao redor. "A madeira é mais fácil de colorir do que eu pensava."

     "Nem parece que a casa ficou intocada por tantos anos. Aquele corretor disse algo sobre nem conseguir abrir? Você encontrou ratos?"

     "Nem um único."

     "E não procurou nada que mostrasse a história desse lugar?" Zayn curvou as sobrancelhas em dúvida, cruzando os braços sobre a mesa e encarando curiosamente o amigo.

     "Hum, não. Nada."

     "Sério? Uma casa inteiramente mobiliada, anos atrás, e você não abriu um único armário?"

     "Não pensei nisso."

     "Por que?"

     "Não tenho ideia." E ele realmente não sabe o porquê. É só... aquele lugar sempre soou tão familiar para si que às vezes ele se esquece de que pessoas que ele não conhece moraram lá.

     "E se eles fossem mesmo reis? Já imaginou, uma dinastia de quem ninguém se lembra, e você literalmente tem qualquer coisa aqui?"

    "Eu não entendo como ninguém poderia se lembrar disso. Por isso não acredito muito na história." Ele também não desacreditava. Ele só estava feliz por ter a encontrado.