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Boa leitura 📖.

A hora havia chegado. Demorei-me ao subir a escada, querendo prolongar o momento. Deixei Athena na frente da porta e entrei no quarto iluminado por velas. Maraisa esperava por mim na cama. Nua, como eu ordenara.

Percebi no início da semana que eu não seria capaz de tê-la pela primeira vez sem cobrir seus olhos. Seria demais eu entregaria alguma coisa.

Nem queria que ela tocasse em mim. Novamente, seria íntimo demais. Eu precisava primeiro tê-la amarrada, para permitir a mim mesma me acostumar com seu corpo.

Haveria tempo depois para ela tocar em mim.

Para me olhar.

Seus olhos me acompanharam enquanto eu me aproximava da cama e eu sabia que tinha tomado a decisão certa. Fui à beira da cama e levantei uma algema. Seus olhos ficaram arregalados e, por um segundo, pareceu que  ela ia se virar e sair do quarto.

Algo dentro dela disse que era um erro, que ela não devia permitir que eu fizesse isto. Mas a maior parte dela sabia o que queria e ela deixou que este lado vencesse.

Eu não ia fazer isso esta noite falei enquanto a atava à guarda da cama, pernas e braços abertos, mas estou vendo que você ainda não entendeu completamente. Você é minha e vai agir e se comportar como eu desejar. Da próxima vez que falar comigo de forma desrespeitosa, vou castigá-la. Concorde com a cabeça se você entendeu.

Parecia um motivo tão bom para vendá-la e amarrá-la quanto qualquer outro e eu realmente falei sério sobre a parte do castigo. Eu a deixara cometer deslizes demais até agora.

Ela assentiu, concordando, e um leve sorriso cruzou seu rosto.

Minha última submissa podia me fazer gozar três vezes por noite. Eu queria que Maraisa a superasse. – Eu quero que você tente quatro. E quero que fique totalmente à minha mercê.

Tirei um cachecol preto do bolso e de novo a luta íntima era intensa por trás de seus olhos castanhos.

Confie em mim.

Cobri seus olhos e recuei. Ela permitiu que eu, uma estranha quase completa, a amarrasse e a vendasse. Oferecia-se a mim da forma mais íntima possível. Ela confiava em mim.

Eu não merecia esta confiança. Meus olhos percorreram seu corpo nu. Eu queria que fosse bom para ela, queria dar o que ela desejava. O que ela procurava.

Abri o zíper e o formigamento em minha intimidade aumentou. Droga, eu estava tão inchada que doía.

Subi na cama e me sentei ao lado dela. Agora ela era minha para eu tocar. Nós duas estávamos prontas. Enfim. Coloquei as mãos em seus ombros, notando como seu coração batia. Acelerado. Exatamente como o meu. Passei a ponta dos dedos pelos lados de seu corpo, correndo pelo contorno de seus seios, levando as mãos a se unirem na barriga. Muito melhor do que na semana passada.

Limitara-me então por ela estar sentada com o roupão, mas agora... Agora ela estava nua e esparramada diante de mim. Deixei que um dedo roçasse sua vagina — ela já estava molhada.

Quanto tempo faz, Maraisa? — Há quanto tempo outra pessoa reivindicou o que agora era meu? — Responda.

Levei meus dedos aos lábios e provei seu gosto. Tão doce. Eu queria enterrar o rosto entre suas pernas e sentir seu sabor inteiramente e o teria feito, mas tinha outros planos.

- Três anos.

Três anos? Merda, não admirava que ela estivesse tão apertada. Passei um dedo por dentro dela de novo e me curvei, para sussurrar.

A Dominatrix-adpt malila Onde histórias criam vida. Descubra agora