𝟏𝟕 | 𝐏𝐄𝐑𝐃𝐀𝐎

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capítulo dezessete
perdão.

capítulo dezesseteperdão

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— Fernanda 'Povs.

Assim que a enfermeira volta ela começa a falar. Eu estava com muito medo, pois eu ainda não tinha perdoado o mesmo. — Deu tudo certo! Conseguiram fazer volta-lo a reagir. A enfermeira falou, sorrindo. Aquilo havia deixado todos em volta felizes. Muitos que estavam ali, conheciam o Brennuz. Todos comemoram.

A dona Sônia era uma fofa! Ela tinha o mesmo sorriso de Brennuz e ficou bem feliz ao ver que o filho estava bem. Ela veio de outra cidade para ver o filho no hospital! Que legal. — Mas quando vamos poder visitá-lo? Eu perguntei para a enfermeira. — Provavelmente hoje a noite. Agora vocês podem ir para casa descansar caso queiram, quando quiserem visitá-lo venham a noite. A enfermeira disse.

Isso me deixou tão feliz. O que o Brennuz fez comigo eu não faria com ninguém, mas eu vou ter que perdoa-lo. Só que eu não quero voltar a ficar com ele por enquanto.

Fui para casa assim como Jotapê, Kakau e Dona Sônia. Dona Sônia vai dormir na casa de Jotapê e Kakau enquanto Brennuz não volta para casa. Ela vai cuidar dele na recuperação em casa.

Assim que voltei para casa fui tomar um banho quente. Estava frio e era apenas isso que eu precisava. Terminei de tomar meu banho e almoçei. Começou uma chuva lá fora e eu já preparei meu café com chantilly que eu amo. Me deitei em minha cama com o travesseiro um pouco em cima, e peguei um livro para ler. Era o meu favorito e falava de coisas que eu me indentificava muito. Isso deixava o livro mais interessante ainda.

Coloquei um moletom e prendi meu cabelo. Assim que li algumas páginas do livro eu me deitei na cama e me embrulhei pois a chuva estava aumentando. Estava pensando neste momento aonde que a Flávia estava. Ela havia apagado sua conta em seu Instagram e estava foragida. Eu olhava para a chuva rumo lá fora pois me acalmava. Estava bem nublado e eu caí no sono.

{...}

Acordei e a chuva já havia passado, mas continuava nublado e frio. A terra estava molhada, o chão lá fora estava escorregadio e o cheiro de terra molhada era fascinante. Eu amo essas coisas aleatórias. As ruas de Guarulhos estavam alagadas e daqui a pouco eu iria ver o Brennuz no hospital. Não sei se preciso pedir desculpas da forma que o tratei, mas acho que não. Pois não fui eu que errei, e sim ele. Só não posso tratá-lo mal na situação que ele está. Acho que devo perdoa-lo, dessa vez.

Saio dos meus pensamentos enquanto olho para meu celular que havia tido uma nova notificação. Olho para a tela ligada e era uma mensagem de Kakau, dizendo boa tarde. Vou até minha escrivaninha e me sento em uma cadeira. Agora ela estava me ligando.

Oi amiga! A gente vai ir visitar o Brennuz ás 19:00pm da noite. se você quiser vir com a gente, a gente te dá uma carona. Kakau falou.

— Oi Kakau! Bom, eu quero sim! Nós vemos 19:00! Fernanda afirmou.

*Ligação Off*

Comecei a me arrumar. Fiz uma skincare, tomei meu banho. Não ia me atrasar pois ainda eram 18:00pm da noite. Fiz uma maquiagem natural. Eu estava indo para um hospital. Coloquei uma roupa simples e uma sandália papete bem confortável, branca. Coloquei alguns acessórios e passei bodysplash.

Sai pelo portão do qual eu já tinha pego a chave, andando pela rua meu passo era apressado. Vai que o Jotapê e a Kakau estivessem apressados. Logo vejo o carro preto, que eu já estava familíarizada. Entro no carro e Dona Sônia estava do meu lado. Então eu cumprimentei todos. O caminho foi longo até o hospital por conta do trânsito de Guarulhos. Mas chegamos em horário certo. Assim que entramos no hospital, Dona Sônia logo foi visitar o filho. O máximo eram duas pessoas, mas deixamos que Sônia entrasse primeiro, pois ela é mãe dele.

Assim que se passou um tempinho eu deixei que Jotapê e Kakau entrassem. Eles ficaram um tempo, mas saíram ao dizer que ele estava com sono e estava na hora do remédio. Então, chegou minha vez. Entrei na sala e eu me sentei em uma das cadeiras de espera. Fiz como o médico disse.

Ele já ia acordar. — Ele estava perguntando por Fernanda, com certeza deve ser você. O médico disse sorrindo, saindo da sala, nos deixando á sós quando vê que o mesmo ia acordar para comer a comida do hospital. A enfermeira do hospital veio trazer a comida, mas saiu assim que o mesmo acordou. Assim que ele me vê, ele se assusta.

Ele tentava se esforçar para ficar sentado na maca, mas não deixei que se esforçasse. — Não se esforça! Fica quietinho aí, o médico falou que era melhor você ficar quieto. Eu disse. — Nanda, eu achei que você nem viria me ver. Brennuz falou, meio incrédulo. — Como não, Brennuz? A gente brigou, mas eu tenho certeza que se eu estivesse no seu lugar você faria o mesmo. E não vamos lembrar desse assunto, por favor. Eu disse, sorrindo pro mesmo. — Então, você me perdoa? Ele perguntou.

Eu suspirei. — Eu fiquei com muito medo de que você morresse e eu não tivesse te perdoado. Então essa é a chance de eu te perdoar. Além de vim te visitar, é claro. Quando a enfermeira falou que estavam tentando te reagir de volta, meu coração palpitou mais forte. Eu te perdôo, mas, não vamos voltar a ficar como antes. Podemos ser amigos. Eu disse, sorrindo. — Tá! Melhor que nada, né! Brennuz falou, soltando um sorriso forçado.

Ficamos conversando sobre como a mãe dele era fofa e parecida com ele. Também ficamos falando de batalhas. Mas ele caiu no sono após o remédio. Tadinho. Ele ainda precisava ficar no hospital por mais dois dias. Depois, ia pra casa se recuperar. Fiquei pensando na nossa conversa. Mas já foi um avanço. Melhor que brigas a todo momento.

Voltamos para casa e eu dei tchau para os mesmos.  Abri o portão, e entrei na minha casa. Tomei um banho, e coloquei um pijama. Jantei, escovei os dentes e fui para cama dormir. Desliguei a luz e liguei a luz da luminária, então eu dormi.

Oii meus amores! Desculpem a demora para postar outro capítulo, Beijos

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Oii meus amores! Desculpem a demora para postar outro capítulo, Beijos. 💋

SAMBA IN PARIS | BRENNUZOnde histórias criam vida. Descubra agora