It's such a cliche...

Capítulo 11

Mais cedo do que vocês esperavam, hein!!!

Sinto que a fic precisa se encaminhar para o fim, to sentindo os ânimos com villaneve se dissipando e eu quero muito encerrar essa história do jeito que tinha imaginado. 

Porém, já estou pensando numa fic de oneshots de universo alternativo... 

E eu ainda tenho Beautiful Monster para continuar. Sem falar no epílogo de It Happened. 

Se ainda tiver alguém shippando esse casal, estarei aqui escrevendo histórias sobre elas <3

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E no dia seguinte, Villanelle finalmente teve a conversa que tanto queria com Eve.

Assim que a loira chegou em sua casa, Eve percebeu que tinha alguma coisa de estranho com ela.

A namorada estava com olhos abatidos e aquela pose confiante que Eve tanto amava, não estava presente ali.

Quando Villanelle expressou o que estava sentindo e disse que queria saber a história do seu último relacionamento, de repente tudo fez sentido para Eve.

A insegurança e aquele olhar receoso, vendo a namorada assim fez o coração de Eve se apertar no peito.

Então Eve segurou em sua mão, a olhou nos olhos e contou tudo.

- Nós começamos a namorar quando eu terminei a faculdade. E durou por quase três anos – Eve começa a falar – Helene recebeu uma proposta de emprego em Paris, então ela aceitou a oportunidade para voltar a morar na terra natal.

- Helene queria que eu fosse com ela também e aí eu fiquei surpresa ao descobrir que ela já tinha tudo resolvido – Eve solta um suspiro enquanto Villanelle continua calada, apenas ouvindo e tentando controlar as batidas fortes de seu coração.

- Ela sabia onde iria trabalhar, tinha escolhido o apartamento onde iríamos morar, ela até tinha arrumado uma entrevista de emprego para mim!

Eve solta uma risada sarcástica e a loira aperta sua mão, de alguma forma lhe dando apoio.

- E simplesmente assim – Eve estrala os dedos – Helene queria que eu largasse tudo aqui para morar com ela em Paris.

- Teria sido maravilhoso, se eu não tivesse acabado de conseguir o cargo de direção na empresa. E se eu não tivesse a minha irmã.

- Villanelle, como eu poderia deixar ela? Nossa mãe tinha falecido naquele mesmo ano, nossa única família – Eve se emociona ao se lembrar daquele luto doloroso – Nora e eu estávamos interligadas e nos apoiávamos para superarmos aquela perda tão difícil.

- Desde quando minha mãe foi diagnosticada com câncer em estágio avançado, nós sabíamos que a morte era iminente. Mas nada nos prepara para quando ela de fato acontece.

Villanelle deixa um beijo em sua mão, sentindo a dor dela.

- Eu ganhava bem o suficiente e era eu quem mantinha as despesas da casa, além de pagar a faculdade da minha irmã. Então como eu poderia deixar Nora? – Eve mais uma vez se pergunta – deixar minha irmã desamparada financeira e emocionalmente para morar em Paris com a minha namorada.

- Mas Helene não quis entender o meu lado – ela continua falando e Villanelle de repente sente uma raiva por essa mulher – ela me disse: "Eve, ou você vai embora comigo ou terminamos aqui", então eu disse que ela podia ir sem mim.

Villanelle fica surpresa ao se ver chocada com a atitude de Helene, como ela teve coragem de colocar Eve nessa posição e ainda se achar no direito de tomar decisões por ela.