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       — VAI À MERDA, maldito despertador! — exclamei, irritada, ao ouvir o barulho incessante

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       — VAI À MERDA, maldito despertador! — exclamei, irritada, ao ouvir o barulho incessante. Eram 5:30 da manhã, e eu ainda lutava contra a vontade de me enroscar de volta nos lençóis. Fiz minha higiene pessoal, tentando acordar de verdade, e coloquei meu uniforme, sentindo o peso da responsabilidade nos ombros.

       Fui direto para o treino, uma rotina de disciplina que eu conhecia bem. Hoje seria apenas pela manhã, e depois iria treinar os meninos. A semana tinha sido uma maratona de treinos e eu mal tinha espaço para respirar. Hoje, os meninos precisavam se preparar para o clássico contra o São Paulo, e amanhã seria meu grande dia, minha estreia contra o Corinthians.

       — Ah, oi tio! — cumprimentei Abel, parando ao seu lado.

       — Oi, querida. Você vai aguentar treinar os meninos? — ele perguntou, um toque de preocupação em sua voz.

       — Vou dar o meu melhor. — Minha determinação era real, mas uma pontada de nervosismo também começava a surgir.

       — Você tem que descansar um pouco. À noite tem jogo e você vai ter que entrar comigo em campo. Tem que estar descansada.

       Andamos lado a lado até o campo de treinamento, o sol começando a iluminar o espaço. Senti um misto de ansiedade e excitação crescendo dentro de mim.

       — Relaxa, tio. Eu estou bem, eu aguento. — Tentei transmitir confiança, mas por dentro, sentia a pressão da responsabilidade.

       — Vou confiar. — Ele parou no meio do campo, onde os jogadores já estavam reunidos, prontos para ouvir suas instruções. — Hoje você ficará com os goleiros. Você tem uma força enorme nos chutes, então vai ser útil.

       — Okay. — Minha voz saiu firme, mas eu sabia que a tarefa era desafiadora.

       Abel sinalizou para irmos até os meninos e seguimos juntos.

       — Atenção! A Estella hoje vai ficar com os goleiros, e o restante vai ficar comigo.

       Os olhares curiosos dos jogadores me encararam, e um frio na barriga passou rapidamente. Era hora de mostrar do que eu era capaz. Caminhei até os goleiros, sentindo um pouco da adrenalina.

       Comecei com um exercício que eles já conheciam, mas aumentei a dificuldade, querendo empurrá-los ao limite. Posicionei a bola com cuidado, dei alguns passos para trás e olhei para Weverton, que estava preparado. Meu coração acelerou ao me concentrar na bola, a pressão e a expectativa em torno de mim.

 Meu coração acelerou ao me concentrar na bola, a pressão e a expectativa em torno de mim

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Lembre-se De Mim || Endrick F. (1° Conto da saga Buoni Demoni)Onde histórias criam vida. Descubra agora