Em "Land and Sea", temos uma continuação com uma reviravolta ainda mais épica e emocionante. Lily Anderson, agora coroada como a poderosa Princesa da Natureza, enfrenta seu maior desafio quando seu amado Percy Jackson é sequestrado pelo ardiloso pla...
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ᴘᴇᴏ̃ᴇs
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LILIAN ESTAVA CANSADA DE PERDER. Tudo que ela tinha era brutalmente arrancado de suas mãos pelas mesmas pessoas que ela ajudou a salvar... ingratos, era isso que os deuses eram.
Se achavam tão poderosos e indestrutíveis. Eles andavam pelas ruínas de milênios... muitas causadas por eles mesmos. Eles viam o mundo mortal como um simples tabuleiro de xadrez gigante, onde eles apenas moviam as peças ao seu favor e mudavam o destino de seus peões.
Um peão... era assim que ela se sentia... sendo movida estrategicamente para longe dos seus, somente para um sacrifício heróico... dando sua própria vida em prol da proteção da Rainha... mas como ela odiava essa Rainha.
Para os deuses bastava um piscar de olhos para se passarem anos, décadas, séculos, milênios... Nascidos de Titãs, eles nunca haviam experimentado como era a dor de verdade. Eles somente ficavam sentados naqueles imponentes tronos de mármore branco observando tanto a evolução quanto a destruição de civilizações... algumas justificavam suas ações em nome das divindades...
Por quanto tempo mais poderíamos suportar essa dor... as guerras... a fome... a destruição?
Mas não importava o quão ruim fosse, se não afetasse o Olimpo, então não tinha motivos para interferências.
Então os humanos foram deixados à própria sorte, abandonados com vingança, morte, dor, guerras, inveja, medo e muitas outras coisas horríveis.
Os deuses somente seguravam a coleira dos cães da morte. As presas afiadas como punhais e olhos vermelhos como lava que poderiam sugar sua alma, somente esperando para estraçalharem aqueles meros peões.
Não importava o que custasse, quem morresse, quem sofresse e implorasse por ajuda, os deuses continuariam sentados no topo dos céus observando o caos... e causando mais caos.
As chamas engoliriam a terra, os animais morreriam, as pessoas agonizariam, o mar revolto iria invadir cidades e varrer a vida e tempestades violentas poriam fim a tudo.
Durante milhares de eras, aquelas divindades iniciaram e poram fim a guerras. Presenciaram a morte de milhões de guerreiros que lutaram em seus nomes... eles viram heróis irem e virem, lutando pela honra e sede de poder de seus pais.
Icor, o sangue dourado dos deuses, nunca respingou naquelas terras, naqueles cemitérios onde almas clamavam por perdão ao grande deus da morte... mas nenhuma delas tinha importância.
Eram só meros peões em um gigante tabuleiro de xadrez.
Os semideuses se achavam especiais... uns sortudos por viverem até a vida adulta, outros tinham o azar de encontrar o abraço fúnebre da morte antes de saírem da infância. Não importava o custo, nem se fossem os próprios filhos... os deuses ainda continuariam incitando e começando guerras que não seriam capazes de terminar.
Seus filhos eram só peões no jogo divino da vida.
Nenhuma quantidade de baixas seria suficiente para compensar as histórias que poderiam ser contadas pelos mesmos azarados que encontraram a morte cedo demais... lutando pelo orgulho da sua divindade.
Quando o chão tremeu, raízes irromperam sufocando todos com agonia, usando sua fúria distorcida como justificativa... Todos somente ficaram parados, sabendo que não valia a pena lutar, eles só aguardavam o destino final.
Até porque nenhum deles importava.
Não passavam de meros peões em um grande tabuleiro de xadrez chamado destino.
Um destino cruel e amargo reservando para aqueles pequenos peões que sacrificariam suas vidas pelos demais peças mais importantes.
Mas Lily sabia que não importava, ela era só um mero peão à espera de um destino sombrio.
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Sejam bem vindos a segunda parte da história de Percilian.
