prólogo

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Tempo atual, Hogwarts, sala do diretor, Escócia

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Tempo atual, Hogwarts, sala do diretor, Escócia.

- Eu quero meus olhos e meus cabelos na cor natural! Detesto o ruivo, branco é mil vezes melhor Dumbledore. - a voz roupa de anos em silêncio ficou muito mais alta que o previsto a deixando com dor na garganta. Certamente não estava mais acostumada a poder gritar, afinal, foram anos em silêncio.

O velho barbudo se virou escondendo o sorriso que se formava, ela era tinha o temperamento idêntico ao de seu pai.

- Isso, felizmente, não será possível senhorita Grindelwald. - sua voz passiva-agressiva só servia para fazer o sangue da corvina fervilhar.

- Eu não me importo com que é possível ou não, Dumbledore, eu quero a droga do meu cabelo branco e meus olhos de cores distintas novamente, agora! - bateu o pé no chão como uma perfeita criança mimada - Meu pai me criou me dizendo o quão especial eu era por minhas características únicas, e derrepente quando eu acordo eu tenho meus olhos verdes e meu cabelo ruivo?!

- Não pode demonstrar ser uma Grindelwald, já conversamos sobre isso, querida. - tentou se levar ao seu lado mais paternal, que funcionou o efeito contrario que o esperado.

O rosto da menina, antes um branco leitoso, se tornou um vermelho scarlate por sua raiva. Odiava quando ele tentava ser seu pai, porque ele não era seu pai, seu pai estava desaparecido nesse tempo que acordou e ela pretendia encontrá-lo. A morte nunca fora suficiente para um Grindelwald.

Ela mesma provará isso, quando ao tentarem matá-la, a colocaram em coma. Quando ele tentou matará no caso.

- Vá ao inferno! Eu to idêntica á Lilian Evans. - o olhar discriminatório do mais velho a fez se irritar ainda mais - Não me venha olhar assim como se eu a tivesse chamando de sangue-ruim, estou reclamando de não ser a única ruiva do colégio como eu seria quando estivesse com o cabelo platinado. Apesar de existir aquele loiro oxigenado do Malfoy, mas meu cabelo é muito mais branco que aquilo.

- Novamente, não será possível fazer suas características voltarem ao normal, Senhorita Grindelwald.

Um grito foi ouvido por todo o escritório.

- Eu fiquei calada quando soube que usaria o futuro bebê Potter como cobaia contra Tom Riddle. Fiquei calada sobre tentar me matar e me deixar em coma por trinta e quatro anos, tudo porque me apaixonei pelo cara errado que se tornaria um lorde das trevas. - sua voz se tornava mais raiva ao mesmo tempo que seus olhos se tornavam brilhosos pelas lágrimas. - Eu me calei sobre quando descobri que tinha outro pai que não me quis por parecer mais com seu ex namorado! E eu tinha onze anos! Onze! Eu era uma criança que fora criada a vida todo por um pai super-protetor e uma mãe que não era minha mãe de verdade! Eu me calei pra todas as suas merdas, e você tentou me tirar a chance de fazer algo bom! Eu ia resolver o problema com o Tom, EU, não você usando uma criança que nem sequer nasceu como cobaia. Usando dois adolecentes como cobaias para terem o bebê salvador, quando na primeira profecia dizia que eu deveria matá-lo.

Ela lutava para controlar as lágrimas, desde que voltou a vida, deixando seu coma para trás, se calou sobre tudo que soube, tudo que ouviu as poucas vezes que se forçava para sair do seu subconsciente que fora sua prisão mas últimas décadas. Revivendo todas as memórias que lhe causavam dor, até a memória de seu patrono, a única totalmente feliz que tinha, e a memória com o garoto que fora seu melhor amigo e após a sua morte se tornou um lorde das trevas.

- Ele me amava! Não sei como, pelas medidas que sua mãe teve ao fazê-lo, mas ele conseguia amar se tentasse, por isso ele me amava... Crescemos juntos e toda vez que ele sentia raiva por ser órfão e odiado, eu estava lá por ele o ajudando, quando me prendeu na minha mente, ele virou oque virou. Porque era o melhor pra você! Seu maldito hipócrita de merda! Você seria o herói se ele fosse o vilão, você seria o motivo de Harry Potter existir! Porque ajudaria um casal de adolecentes apaixonados a ficarem juntos e os ajudariam do "mal", quando você seria o verdadeiro mal.

Dumbledore tentou se aproximar fazendo-o a dar dez passos para trás, odiava a proximação dele desde que descobriu sobre tudo que planejava.

- Você pode ser visto como o papai noel pelos alunos de Hogwarts e como o herói pelos bruxos lá de fora. Mas eu sei a verdade, papai, sei que enquanto meu pai tentou mudar quando soube que eu nasceria, você se escondeu e fez as coisas por debaixo do tapete. - uma lágrima caiu e ela nem fez questão de limpar - Sei que eu existo por um feitiço das trevas que usou para transformar Leta Lestrange em uma barriga se aluguel para você e meu pai através daquele pacto de sangue que fizeram.

O mais velho tremeu, ele não sabia até onde ela tinha noção.

- Fico feliz de ter me abandonado, sabia? Papai foi incrível me cuidando com ajuda da Leta, me colocaram em uma creche trouxa para que eu não tivesse preconceito como eles tiveram a vida toda. Foi Gellert que esteve lá quando tive minha primeira decepção amorosa com o Black, ou quando eu descobri que estava apaixonada pelo Riddle. - ela sorriu maliciosamente, o mesmo sorriso que Alvo já virá incontáveis vezes em seu antigo amor - Ele estava lá quando me tornei a maior contrabandista de poções com treze anos ou quando me tornei a melhor amiga da garota Prince que pelo oque eu descobri casou-se com um trouxa e teve um filho mestiço que você odeia não é?

O diretor de Hogwarts apenas se mantinha calado, não havia oque ser feito, se ele ousase a contesta-la ou cortar sua fala seria muito, muito pior.

- E teve a Leta, ela morreu quando eu tinha quase um ano e eu não lembro dela viva, mas me deixou várias cartas e instruções ao meu pai de coisas que deveria fazer, como a creche trouxa. Ela fez mais com cartas que você fez em vida.

Decidido a fazê-la se calar o mais velho tentou abrir a boca para dizer algo.

- Eu vou seguir fingindo que sou Marlowe Ligth, uma nascida trouxa com cabelo igual cenoura. Mas não ache que não vou fazer as coisas do meu jeito também, afinal sou a filha do meu pai e não vai ser uma transfiguração me deixando diferente que vai mudar isso. Passar bem, papai noel.

Dito isso a garota saiu ao pulinhos do escritório do diretor.

Little Mess - James F. Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora