Mastermind Hunting - Harry Potter ( Tradução )✔

Capítulo 8 - Partindo para Partes Desconhecidas

Após algumas semanas de caminhada ininterrupta, ele teve que se deitar na areia, permitindo que suas articulações doloridas e cãibras musculares descansassem um pouco, e ele se deleitava com a sensação da areia sob ele. Como ele não pretendia se mover tão cedo, ele notou que suas muitas visões se reduziam a apenas algumas, e que ele poderia realmente desfrutar de um pouco de observação das estrelas, olhando para as inúmeras estrelas que apareceram com a noite. Foi quando ele percebeu várias coisas.

Em primeiro lugar, ele notou que Marte não estava aparecendo no céu esta noite, embora suas visões lhe dissessem que logo estaria claro.

Ele também observou que suas visões se estreitaram o suficiente para ele discernir duas cenas. Em um deles, o lugar onde ele estava agora deitado estava vazio e o céu era como era agora. Foi o mais claro dos dois. Na segunda, ele também não estava, mas as estrelas haviam desaparecido. Ele se concentrou naquela visão e notou que nuvens sinistras escondiam as estrelas, a água do mar havia desaparecido, as árvores ao redor estavam reduzidas a restos fumegantes e a areia, a areia preciosa da qual ele teve o cuidado de contar os grãos. .

A areia não era mais areia. Era vidro, derretido pela alta temperatura gerada por uma fonte desconhecida. Em sua mente perturbada, o que quer que tivesse acontecido, ou mais claramente, o que quer que acontecesse, destruiria seu pequeno refúgio e teria que ser interrompido. Várias outras visões envolvendo morte e destruição também eram incômodas, mas, como não diziam respeito a ele, eram muito borradas para serem identificadas corretamente, e ele não sabia como poderia ajudar as pessoas envolvidas.

Em seu estado desapegado, ele também não se importava.

Ele tentou, porém, querer que suas visões mudassem, mas, aparentemente, não foi apenas por vontade que os eventos aconteceram ou deixaram de acontecer. Impotente, ele viu a bomba explodindo em Madras e o avião caindo na Tailândia. Ele os viu repetidamente, até que realmente aconteceu. Ele sabia que poderia ter feito algo, mas sua mente não lhe fornecia a informação necessária.

Depois de muito tempo se concentrando em suas visões, ele caiu em um transe semelhante ao sono.

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O sol brilhava em um campo desolado. Bem... não era exatamente o sol, nem era um campo. Ele estava diante das ruínas do que parecia ter sido um belo castelo. Atrás das paredes caídas do castelo, vários edifícios estavam em desordem, alguns deles visíveis apenas por seus vestígios no chão. Uma névoa negra envolvia a parte de trás das ruínas. Havia também um edifício central branco com um silo contíguo, ambos danificados. O silo tinha um corte profundo na lateral e um estranho líquido luminoso vazava dele. Ele não sabia onde estava, nem se era outra visão, mas sabia que o vazamento tinha que ser interrompido rapidamente. E, acima de tudo, flutuando sobre as ruínas, havia uma espiral gêmea de luz, girando lentamente.

Ele ignorou as criaturas mortas à sua frente e levitou instintivamente, como da última vez. Quando e onde foi? Ele não tinha pistas. Ele tinha certeza de que já havia levitado antes, mas sua memória estava tendo problemas recentemente. Ele não era capaz de se lembrar de nada depois de alguns minutos. Havia coisas que ele sabia instintivamente e outras que sabia da mesma forma, mas não conseguia encontrar nenhuma memória precisa de seu passado. Ele nem sabia o nome dele.

Que peculiar.

No entanto, o líquido ainda escorria do silo danificado à sua frente e isso era mais urgente do que debates filosóficos. O prédio abaixo dele já havia sido coberto com um brilho branco luminoso, e o vazamento precisava ser interrompido. Ele estendeu a mão e várias ferramentas de construção apareceram. Ele selecionou alguns e cobriu o corte com uma porção generosa de cimento de secagem rápida. Não era bonito e teria que ser completamente consertado no futuro, mas estava funcionando mesmo assim.