III

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Galera, como eu não dou o braço a torce, quero dizer que; não se encantem pelas palavras doces da Wednesday. Na verdade, a intenção é essa KKKKKK mas ela não é um Edward Cullen da vida, ok? A Bianca vai sempre tocar na ferida até o extremo e logo mais vocês irão perceber. Nenhuma delas — mesmo gostando muito da Enid — fariam alguma coisa se a Enid sofresse algo e faz parte da frieza do vampiro.

Enfim, boa leitura!

É possivelmente o jantar mais tenso que Enid já teve

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É possivelmente o jantar mais tenso que Enid já teve. A primeira coisa que Bianca fez quando entrou na sala de jantar e encontrou Enid já em seu lugar foi perguntar: — Você realmente a deixou comer à mesa com você? Que progressiva.

Enid mordeu a língua e baixou o olhar, dizendo a si mesma para não se ofender. Yoko era a única outra pessoa na sala, na época, e ela estava muito ocupada olhando para Bianca como uma mulher vendo o sol depois de anos de escuridão, e é claro que não veio em defesa de Enid.

As coisas se acalmaram quando Divina entrou na sala, relaxando em seu assento habitual, servindo-se instantaneamente de macarrão da tigela mais próxima. Mas qualquer calma que Divina trouxesse com ela desapareceu completamente quando Wednesday entrou na sala e se sentou ao lado de Enid, movendo sua cadeira para mais perto para que seus cotovelos continuassem batendo juntas.

— Pensei que o bichinho fosse de todos nós. — Comenta Bianca. — Não é esse o objetivo de um escravo de sangue? Leal a todo o clã, não a um único membro. Você está parecendo um pouco possessiva aí, Wednesday.

— Nós não usamos essa palavra. — Yoko repreende, voltando para a Yoko que Enid conhece, não aquela que está muito ocupada adorando alguma estranha vampira que deixa todo mundo no limite. — É ofensivo.

— Sinto muito, bichinho. — Bianca diz, sem olhar para ela enquanto sorri na direção de Enid.

— Também não a chame assim. — Rebate Wednesday.— Ela não é um cachorro.

— Como devo chamá-la, então? — Bianca exige. — Alguém me esclareça.

Enid limpa a garganta. — Enid. Meu nome é Enid. Você pode... você pode me chamar assim.

— Eu posso te chamar do que eu quiser, na verdade. — Bianca diz docemente.

Ninguém diz nada sobre isso, e Enid se recusa a erguer o olhar novamente. Wednesday disse a ela para ter cuidado, e ela tem a sensação de que expressar seu aborrecimento atual não é exatamente ser cuidadosa, então ela não o faz. Wednesday pega um pouco de macarrão e joga no prato de Enid, empurrando-o para mais perto dela, olhando para Bianca o tempo todo.

Enid e Divina são as únicas que comem. Bianca passa o resto da refeição contando suas muitas aventuras que teve quando ela estava fora, Yoko está muito ocupada ouvindo extasiada e balançando a cabeça, e Wednesday é como uma estátua ao lado dela. Uma estátua que se contorce toda vez que Bianca olha na direção de Enid.

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