É uma maravilha que elas saiam da cama, realmente. Mas principalmente elas meio que... não. Não Enid, pelo menos. Ou ela não sai do quarto. Ela toma banho, uma vez, muda para as roupas de Wednesday duas vezes. Almoça, janta, toma café da manhã no dia seguinte na cama sem se mexer, porque não tem certeza se pode. Ela se sente exausta, de uma forma deliciosa que faz os dedos dos pés se enrolarem nos lençóis.
É decepcionante ver as marcas que ela deixou no pescoço e no ombro de Wednesday com os dentes, os arranhões que ela cavou nas costas dela desaparecem quando ela se levanta. Mas é satisfatório, prendendo-a e fazendo-os de novo, de novo e de novo.
Logicamente, ela terá que sair da sala eventualmente, mas Wednesday parece tão relutante em deixá-la quanto Enid em fazê-lo.
E ela está se arrependendo assim que desce para almoçar, vestindo as roupas de Wednesday, as marcas dela em sua pele, o cheiro dela arraigado nela, provavelmente tão parte dela quanto o dela, agora.
— Ela finalmente deixou você sair. — Bianca brinca, enquanto Enid se senta à mesa com um sanduíche de rosbife. — Estávamos prestes a enviar uma equipe de busca, certifique-se de que Wednesday não a amarrou na cama.
— Sim. — Diz Wednesday, pegando uma cenoura do prato de Yoko. — Em um ponto, pelo menos.
Enid cora e, se estivesse perto o suficiente, daria um tapa no braço dela. — Wednesday.
— Não diga o nome dela assim. — Implora Divina. — Nunca mais. Nunca mais.
— Audição de vampiro. — Acrescenta Bianca. Ela sorri. — Não pensei que você gritasse. Provavelmente deveria, no entanto.
— Oh Deus.— Enid enterra o rosto nas mãos, relutante em descobri-las e olhar para cima porque a provocação de Bianca ela aguenta. Mas o conhecimento de que, sim, todas as ouviram, incluindo Divina e Yoko, é demais.
Wednesday se acomoda no assento ao lado dela, agarrando o pulso de Enid debaixo da mesa, esfregando marcas suaves contra sua pele. — Foda-se, Bianca. — Acrescenta.
— O que? Você sabia que nós ouviríamos você. Na verdade, eu acho que você está feliz com isso, sua filha da puta possessiva.
Wednesday suspira, inclinando-se para beijar o pescoço de Enid. — Ignore-a.
Enid acena com a cabeça lentamente, comendo seu sanduíche. Divina não encontra seus olhos, então Enid para de tentar. Yoko, por outro lado, a observa com curiosidade. — Então, como foi o show na outra noite? — Ela finalmente pergunta.
Os olhos de Enid se arregalam e ela olha para Bianca, que parece tão chocada que Yoko saiba quanto Enid. — Qual show? — Divina pergunta.
Wednesday endurece um pouco ao lado dela. — Aquele que Bianca levou Enid para ver.
— Oh. — Se ela está esperando que Divina fique chateada, ela está redondamente enganada. — Legal. Foi divertido?
— Você não... você não se importa? — Enid pergunta.
Divina dá de ombros. — Por que eu deveria?
— Porque eu não deveria ir embora? — Enid sugere. — Porque quebramos as regras?"
— Você está autorizada a sair. — Diz Yoko. Ela olha para Wednesday, quase desafiadora. — Quando você quiser.
— Nós já conversamos sobre isso. — Wednesday sussurra. — Deixa pra lá, Yoko.
— Eu não vou, na verdade. — Yoko diz bruscamente. — Eu sei que você falou sobre isso, mas você não deu exatamente permissão a ela, não é?
Enid pensa de volta. Não, ela não tinha, realmente. Ela disse que sabia que Enid iria perguntar, que imaginou que isso aconteceria eventualmente, mas ela nunca disse que Enid tinha permissão para sair, não é? Não, ela não fez. — Eu posso, então?
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Lover Dearest | Versão Wenclair
Fanfiction- Primeira regra, querida - Diz Wednesday, inclinando-se. Seus lábios deslizam sobre a mandíbula de Enid, quase lá, apenas uma pressão suave, fugaz e desaparece assim que chega. - Nunca confie em um vampiro. Ela está sorrindo enquanto desce de Enid...