A Snake Named Voldemort - Harry Potter ( Tradução )✔

Capítulo 21

"Harry? Você está bem?"

Harry ergueu os olhos de seu café da manhã, do qual a única coisa que conseguiu foi empurrar os ovos uma volta completa de trezentos e sessenta graus ao redor do prato, em vez de comê-los. Hermione o estava examinando com olhos preocupados, e Harry se forçou a sorrir. Ele poderia ter conseguido isso, mas seu rosto estava um tanto dormente, então ele não tinha certeza.

"Estou bem, Hermione. Não estou com muita fome esta manhã, por algum motivo." Para enfatizar, ele largou o garfo na mesa e colocou a mão no colo.

"Você está doente?"

Harry balançou a cabeça. "Acho que não. Só... não estou com fome," ele disse brandamente. Não querendo atrair mais a atenção de Hermione para si mesmo, Harry se afastou da mesa e se levantou. "Eu estou indo para a biblioteca. Vejo você na aula, tudo bem?"

"Ok, Harry," Hermione disse suavemente, ainda observando-o com uma preocupação mal disfarçada. Harry tentou outro sorriso, e achou que tinha acertado quando Hermione sorriu de volta. Harry deixou o Salão Principal e apontou os pés na direção da biblioteca, porque era um lugar tão bom quanto qualquer outro para ir. Ele se perguntou se havia algum livro sobre como fingir que estava tudo bem quando na verdade não estava.

Harry tinha sido emocionalmente ferido, antes, e bastante terrível nisso. Isso não facilitou a dor que ele sentia agora. Ele conhecia os riscos; claro que sim. Afinal, o amor era uma coisa perigosa. Sua felicidade em geral não durava muito, de qualquer maneira, então por que ele deveria ter pensado que as coisas seriam diferentes agora?

Não havia ninguém a quem ele pudesse recorrer, ninguém com quem pudesse compartilhar seus problemas e, como não havia ninguém com quem conversar, ele simplesmente não dava a ninguém motivos para fazer perguntas. Seu deslize esta manhã com Hermione não aconteceria novamente.

Harry suspirou e continuou pelo corredor.

Ele passou as próximas semanas no piloto automático; externamente, a vida de todos, incluindo Harry, não era muito diferente de antes. Nas partes ocultas da alma de Harry, pensou, era uma história diferente. Ele simplesmente não estava feliz. Harry queria culpar alguém, ou alguma coisa, mas sabia que nunca seria capaz de decidir quem ou o que escolher. Sua mente considerou questões como: Por que sua vida sempre teve que ser uma merda? Por que Tom tinha que ser um bastardo tão insensível? Por que ele tinha que se importar tanto? Por que ele não poderia, pelo menos uma vez, ter algo de bom acontecendo com ele?

Por que ele teve que se apaixonar pelo maldito Lorde das Trevas em primeiro lugar?

Harry não havia esquecido quem era Tom, não exatamente. Mas, ele se apaixonou pelo novo lado dele que nunca tinha visto antes; na verdade, talvez ninguém tivesse visto. Ele não sabia se aquela parte de Tom estava lá o tempo todo, alguém que ele sempre foi, mas manteve escondido, ou se era apenas o que ele poderia ter sido... deveria ter sido, se sua vida fosse um pouco diferente . Harry não foi capaz de se conter, e o amor não conhecia limites.

Até onde Harry podia dizer, o desentendimento dele e de Tom não havia feito o homem poderoso voltar às suas políticas originais. Até agora, tudo estava bem, e Emrys Aleron estava rapidamente se tornando um indivíduo popular, com Voldemort ainda trabalhando intrusivamente no fundo da mente de todos, mas nunca opressor.

As consequências do artigo de Rita Skeeter foram tão massivas quanto Harry previra. A Grã-Bretanha Mágica falou sobre isso por um longo tempo; algumas pessoas ficaram escandalizadas, outras se sentiram justificadas, e então houve aqueles que fizeram ooh's e ahh's sobre o artigo e caíram direto na armadilha que lhes foi preparada. Harry ficou satisfeito ao ver que a horrível entrevista com Rita valeu a pena, mas também passou a desprezá-la por causa da quantidade de pessoas que o procuravam e perguntavam sobre sua vida e seu novo guardião, quando ele preferia fazer isso. sem ter que fingir que as coisas entre ele e Tom, ou "Emrys", estavam perfeitamente bem. É só... doía ter que pensar nele mais do que ele já pensava. Ele sabia que estava desanimado, mas não se importava.