Narradora.
Donna olhou para o homem em sua frente, ele era enorme, a mesma nunca tinha visto alguém daquele tamanho. — Uh... — Ela queria falar alguma coisa, talvez perguntar o motivo de ele trazer comida para ela ou mesmo por que ele estava tocando o rosto dela. — Luda te mandou aqui? — Perguntou a encarando a bandeja. — Eu não como carne... Não esse tipo de carne. — Ela apontou para a carne humana com nojo visível em seu olhar, a mesma tentava não olhar muito para o rosto do homem a sua frente.
Ele bufou a jogando em cima de seu ombro e a colocando em cima da mesa aonde o mesmo costumava finalizar as vítimas. — Desculpe. — Foi a primeira coisa que ela falou achando que ia morrer, mas na verdade ele empurrou a carne para fora do prato deixando apenas os legumes e um pedaço de pão. Thomas pegou a colher e então levou aos lábios de Donna, que desviou seu rosto não confiando naqueles legumes.
— Eu não estou com fome. — Disse a morena de um jeito tímido, Thomas ignorou o que a mesma tinha dito e agarrou suas bochechas. Donna cerrou os dentes, impossibilitando o mesmo de a alimentar, o homem bufou e colocou a bandeja na mesa junto a colher e então a encarou. As sombrancelhas grossas estavam quase juntas numa expressão raivosa, Thomas soltou as bochechas de Donna e então numa velocidade absurda, acertou em cheio um tapa no rosto da morena que quase caiu da mesa se não fosse por uma das mãos do mesmo a segurando.
Ele novamente pegou a colher, Donna sentiu seus olhos arderem em lágrimas, ° Eu não tenho escolha... °, pensou a mesma abrindo lentamente a boca e mastigando os legumes. Thomas acenou com a cabeça e de uma forma cínica, acariciou os cachos castanhos da mesma que ainda estava chorando, Donna sentia sua bochecha quente e latejante, aquilo estava ardendo e dificultando sua mastigação.
Thomas alimentou a morena e então a colocou numa cama improvisada, ele estava mais que satisfeito, a garota se alimentou e agora iria para cama. O homem subiu as escadas pensando na mesma, sua mãe tinha mandado o mesmo alimentar a menor no porão, ele parecia em dúvida. Thomas pensou nela novamente, tão pequena em seu ombro, tão assustada e curiosa ao mesmo tempo. Ele gostou de ter controle sobre a mesma naquela situação, a reação da morena enquanto ele tocava seu cabelo foi mais que o suficiente para instigar uma coisa que a muito tempo estave enterrada.
Luda observou seu filho por alguns segundos enquanto ele estava na mesa, a mesma percebeu que seu olhar parecia diferente, algo mais pensativo e também feliz. - Ocê gostou dela? - Perguntou a mais velha com um sorriso no rosto, Thomas lentamente acenou com a cabeça encarando sua mãe. - Vai ficar com ela? - O homem raramente sorria, mas assim ele o fez, sorriu de uma maneira perversa. - Cuidado Thomas, uma coisinha de nada daquele tamanho deve quebrar mais fácil que folha seca. - Avisou a matriarca que deu um tapinha no ombro do maior e saiu andando, aquilo pareceu encorajar o assassino mais ainda.
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Am I His Prey?
Genel KurguEla respirou fundo e parou de correr, do que adianta continuar correndo se esse jogo de gato e rato nunca vai acabar até um deles morrerem? Então devagar ela olhou para trás vendo que o homem também parecia cansado de correr atrás dela com aquela co...