Narradora
Donna foi jogada contra a parede do porão, Thomas tinha recebido ordens diretas de sua mãe para não matar a garota. - Argh... - As amarras em seus pulsos estavam apertadas o suficiente para deixar marcas arroxeadas, Luda desceu com uma tigela de comida para a mesma. - Aqui fia, come. - Colocou perto dos pés da garota que a olhou com raiva, a senhora ajeitou os óculos e novamente voltou a falar. - Thomas é um bom menino. - Donna encarou o chão vendo que lá perto tinha alguns pregos soltos. - Eu sei que ele tá sendo bruto... - Tocou o ombro da morena que estremeceu ao ver seu agressor na escadaria, Thomas não sabia o motivo de sua mãe estar fazendo isso.
Donna fechou os olhos por impulso quando a mão de Luda foi de encontro a sua cabeça. - Sua comida vai esfriar. - Se levantou e olhou para Thomas que estava apoiado na parede a olhando com aquelas orbes frias, Donna olhou insegura para a carne que estava na tigela então decidiu não comer. Tomou a água e comeu os legumes que estavam acompanhando em um pequeno prato ao lado apesar de ser uma pequena quantia. Luda saiu daquele lugar deixando apenas seu filho e a garota que comia os vegetais sem olhar para cima, Thomas ainda não conseguia entender o motivo de ela estar viva. Com certeza a garota daria uma boa refeição, pois não era magra nem nada do tipo, suas curvas eram chamativas e suas pernas lindas e nada esguias. O maior apenas percebeu que estava encarando demais quando ouviu um fungado seguido de outro, Donna estava se sentindo em um circo de horrores aquilo era uma humilhação.
[...]
Alguns dias se passaram depois de ter sido capturada de novo, já era sua terceira tentativa de fuga falhada com sucesso e isso estava cada vez mais a irritando. - Quando eu vou conseguir sair desse inferno? - Se perguntou tentando aliviar o aperto das cordas apenas para não fazerem seus pulsos arderem tanto como estavam agora, Donna não confiava nas comidas que eram servidas para ela, comendo apenas os vegetais e tomando a água que vinha junto. Passos ecoaram, apesar de estar lá por poucos dias, ela já sabia muito bem de quem eram aquelas pisadas. ° A mania dele pisar nesse chão de madeira com força é algo engraçado. ° Pensou dando uma risadinha, os passos pararam na escada, Thomas estava surpreso por ouvir uma risadinha e percebeu que tinha vindo da garota. Antes que ele pudesse continuar andando um estalo forte veio em seguida, Donna tinha dado um forte tapa em seu rosto, talvez ficar muitos dias assim tenham colaborado para esse pensamento "cômico".
Donna não queria pensar assim nem um pouco, olhando para o chão, a morena viu as botas de Thomas entrarem em seu campo de visão. - Eek! - Estremeceu quando percebeu que ele estava agachado a sua frente estendendo a mão, Thomas tocou a bochecha avermelhada da garota. - N-não... - Foi a única coisa que conseguiu dizer, a grande mão de Thomas cobria a metade de seu rosto mas ele tentava não mexer muito para não irritar ainda mais a leve ferida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Am I His Prey?
General FictionEla respirou fundo e parou de correr, do que adianta continuar correndo se esse jogo de gato e rato nunca vai acabar até um deles morrerem? Então devagar ela olhou para trás vendo que o homem também parecia cansado de correr atrás dela com aquela co...