30- mudança

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Estou pronta.

Para seguir, para sorrir, para me redescobrir, para recomeçar, para voltar a me reconhecer no espelho, para ser feliz.

Vida Erin Zurich

O cemitério estava silêncioso, passamos pelo túmulo da minha mãe deixando um buquê de flores

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O cemitério estava silêncioso, passamos pelo túmulo da minha mãe deixando um buquê de flores. Andamos mais um pouco até chegarmos  na lápide que dizia "Loren Marshall Moretti uma amada filha uma alma inocente"

— Oi princesa—  Caio começou
—  é o papai—  uma lágrima escorria pelo seu rosto— Sinto tanto a sua falta, Olha quem veio te visitar dessa vez!

— minha princesa — era impossível conter minhas lágrimas — Sinto tanto a sua falta,  sinto muito por você ter  partido cedo demais,  eu daria tudo pra tê-la  novamente em meus braços, o pouco tempo que convivi com você  dentro de mim  foram os melhores —  senti um aperto em meu ombro, Paula,  Jordan, sofi e até  a Evelyn  tinha aparecido.

— minha neta querida, como eu queria te-lá  visto crescer — colocou flores sobre o túmulo 
— vovó te ama minha pequena 
—  limpou as lágrimas.

—  agradeço por terem vindo —Moretti agradeceu.

Ela foi amada e será lembrada para sempre. Coloquei as tulipas na lápide.

—  eu quero ir embora —

E  ali partimos,  não para o apartamento mas Ele me levou para nossa antiga casa.

— Acredito que ainda não tem entrado aqui.

— tentei mas não consegui.

— que tal fazermos isso juntos
— segurou minha mão.

Estive aqui uma única vez desde quando cheguei e não consegui ultrapassar essa porta mas agora é como se não tivesse obstáculos

Estive aqui uma única vez desde quando cheguei e não consegui ultrapassar essa porta mas agora é como se não tivesse obstáculos

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A casa estava limpa, apesar de não vir aqui com frequência nunca me descuidei dela toda semana mandava alguém limpar.

A mulher em minha frente andava pela sala ampla e arejada.

—  não mudou nada.

—  está do jeitinho que você deixou.

O ambiente  recebia a luz do sol  que ultrapassava  as  portas de vidro que dava para o Jardim.

— quer subir?

Queria que ela vencesse essa barreira

— sim, — subimos as escadas de madeira , o quartinho da Loren  se mantinha intacto  não me permitir desfazer de suas coisas, que nem chegou a ser usadas.
— Por que teve que ser assim?
—  me perguntou  enquanto cheirava o cobertor  que estava no berço.

—  eu não sei!

— eu nunca vou ouvi-la me chamar de mamãe e nunca saberei o som de sua voz—  a envolvi em meus braços 

— deve existir uma resposta só que mesmo assim não aceitariamos.
Eu queria  tirar toda essa dor de você  no entanto não  tenho esse poder, mas podemos nos apoiar um no outro , chegou a hora de deixa-lá partir.

— eu sei, mas é difícil —  a apertei mais ainda—  podíamos voltar  pra cá
— foi uma surpresa ouvi lá dizer isso  — oque acha?

—   se você  estiver preparada,  por mim tudo bem.

— aqui estão as nossas melhores lembranças devemos lembrar dela com alegria.

Dali em diante uma nova etapa começava ,  não queríamos fazer promessas mas de uma coisa tínhamos certeza seríamos felizes pela Loren.

passamos à noite na nossa antiga casa e agora futuro lar aonde reconstruiremos memórias e muitas histórias para contarmos para os nossos filhos e nossos filhos contarem para os nossos netos.

passamos à noite na nossa antiga casa e agora futuro lar aonde reconstruiremos memórias e muitas histórias para contarmos para os nossos filhos e nossos filhos contarem para os nossos netos

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2 semanas depois

— Essas são as últimas caixas — Laura exclamou enquanto colocava a caixa no chão.

— eu fico feliz que vocês decidiram voltar para cá, essa casa é muito linda para deixar o tempo acabar—  minha mãe abraçou a nora de lado.

— também estamos feliz mãe, estou ansioso para cozinhar com essa Bela Vista.

— Aqueles patos no Lago são seus? porque daria um belo de um cozido

— sogra

— mãe—  chamamos atenção.

— o que foi? — perguntou como se ela não tivesse dito nada um tanto... não tenho nem adjetivos para explicar.
— até parece que vocês não comem  carne

— mas não de Pato, Sofi.—

—  minha linda,  você fala isso porque não experimentou tem gostinho de frango

— que  tal deixarmos  essa questão de lado—  falei tentando fugir do assunto

—  essa casa é espetacular, o quarto tem vista para as montanhas vocês são privilegiados Com tamanha beleza — somos salvos por Paula que  descia os degraus da escada.

—  Que bom que gostou Amiga, vou reservar Esse quarto para você.

—  se me mimar demais vou pedir que me adotem.

— Caio posso adotá-la?
— Minha esposa entrou na brincadeira.

— Vai ser uma guerra então!  porque o Jordan também vai querer .

— eu seria uma filha melhor do que ele.

—  ninguém seria melhor do que eu
—  falando no cara

— você não devia estar jogando golfe com aquele associado

—  é,  digamos que não vamos fazer negócio com ele

—  o que você fez?

— nada , só jogo melhor, acho que ele não gostou.

Uma Segunda Chance Onde histórias criam vida. Descubra agora