Capítulo 42

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Chris

Levei alguns pontos na mão direita, e isso teve que interromper as gravações por alguns dias, Joseph só faltou me esfolar vivo.

A decisão de voltar pra Nova York foi de última hora, nem Elsa sabe, preciso falar com May, preciso dela, estou desesperado.

Essa menina fodeu com a minha cabeça, apesar de estar morrendo de ciúmes e muito puto, também estou morrendo de saudades.

Henry estava comigo, ele também tem assuntos pendentes com a baixinha dele. Fomos direto pro apartamento onde elas estavam.

Henry tocou a campainha várias vezes e nada, ninguém abriu.

- Você tem a chave, abre a porta.- digo o óbvio, mas ele não queria ser evasivo, por isso tocou a campainha.

Assim que adentrei o apartamento notei um cheiro de perfume masculino, nesse momento comecei à ficar bem irritado, fui à passos largos até o quarto da May, mas estava vazio.

- Elas não estão em casa. - Henry falou após checar o quarto da Edi.

- Mas onde elas estão?- passo a mão pelos cabelos.

Henry caminha até a pequena ilha da cozinha e pega um papel amassado.

Ele leu em volta alta, era um endereço.

- Elas devem estar aqui, e não estão sozinhas. - Ele conclue desgostoso.

- De quem é a letra?- pego o papel.

- Não é da pequena. - Ele suspira.- Deve ser da May. - amasso o papel com raiva.

- Hoje eu vou esfolar aquele universitário.- é uma promessa.

Henry pegou seu carro e fomos até o Brooklin no tal endereço.

- É a porra de uma festa universitária?- fico indignado.

- Sabemos o que acontece nessas festas, drogas, bebidas...- comecei à suar frio.

- Não é possível que Evans esteja numa festa dessa. - balanço a cabeça.

- Nada mais me surpreende. - Henry comenta.

Entramos no tão lugar, a música alta e o cheiro de maconha me irritaram ainda mais, a festa pelo jeito estava rolando à algum tempo, milagre foi não terem notado nem à mim e nem ao Henry.

Vi Evans de longe, fantasiado de Capitão América, mas que porra?

Mayara estava com uma fantasia da mulher maravilha, ao seu lado vi o moleque usando a fantasia do Thor.

Cocei os olhos pra ter certeza que não estou delirando.

Isso só pode ser brincadeira, ela o abraçou e o beijou, aquilo foi como dar 3 tapas na minha cara, meu sangue ferveu.

- MAYARA!- gritei com raiva, ela me olhou com olhos arregalados e vi medo em seu olhar.

- Chris?- ela sussurrou atônita.

- O quê está acontecendo aqui?- encaro seu rosto, ela suspira e o que era medo em seu olhar se transformou em raiva.

- Henry!- ouço Edi falar, e tenta se aproximar dele que está ao meu lado, mas May a segura.

- Esse homem não te merece, não chega perto dele.- o tom raivoso de May me deixa em alerta.

- Por que? May...- Ela tenta argumentar.

Love in the darkOnde histórias criam vida. Descubra agora