Runas de Prata

• an duine agus an dorchadas

Pessoal, obg por lerem! Todo comentário me motiva a continuar escrevendo, estou realmente muito animada com essa história! Perdão pelos erros, estou sem betagem no momento e revisar sozinha acabo deixando erros passarem despercebido, afinal de tanto ler já decorei o cap KKKKKKKK

Mas não se preocupem, mais para frente vou colocar a fic em revisão! Estou passando por um processo de mudança de país, por isso na correria minhas atualizações diminuíram. Eu também sinto muito por demorar tanto, é a primeira história que eu pego firme para escrever, estou entendendo meu ritmo, meus processos criativos e ganhando confiança! Eu amo escrever, então espero que compreendam essa fase nova pra mim!

Estamos com 800 views, nunca tive tanta gente lendo algo que escrevi kkkkkk tenham paciência comigo!

Runas está entrando em uma fase novaaaaaaa, fiquei tão animada com esse capítulo de transição! Muita coisa vindo por aí, muito personagem novo entrando!

Não esqueçam de votar! Boa leitura, sempre :)

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Park Jimin dormiu por três dias.

As amas de névoa entravam e saiam de seu quarto, tentando controlar a intensa febre que o acometeu. Brenda, dormiu ao seu lado no primeiro dia e Aiden no segundo, enquanto conversava com Jimin sobre truques de mágica.

Mas a febre não baixou, e o jovem parecia ter sonhos violentos. Se remexia na cama e balbuciava palavras sem sentido, que ninguém conhecia entender. Jungkook chamou o melhor médico da vila mais próxima, mas de nada adiantou. O senhor alegou não saber o que poderia ser e até cogitou uma possessão.

O rei passava o dia inquieto, em silêncio, andando pelos corredores de Drakarun que no fim, sempre o levavam de volta ao quarto de Park Jimin. No final do dia, depois de colocar Brenda e Aiden em suas camas, dispensar as amas e criadas e fazer a ronda com Hamish, Jungkook esperava até a lua estar em seu ponto mais alto no céu para ir ao quarto de Jimin.

O jovem repousava em um silêncio instável, embalado por um sono que não tinha fim e uma febre que ia e vinha, além dos sonhos que parecem persegui-lo. Jungkook queria entender o que houve naquele dia, porque Jimin saiu correndo, ou o que fez com que ele ficasse olhando Drakarun pálido e sem piscar, até cair inconsciente seu em colo.

Se ajoelhou à beira da cama e observou a respiração de Jimin, agora calma e controlada, seu peito subindo e descendo, seu coração que batia com vida, parecia uma lembrança distante de uma vida não vivida.

Muitas coisas envolviam o mistério da aparição de Jimin ali, mas quanto menos os outros clãs soubessem sobre isso, mais ele poderia pensar em uma solução para o perigo que tinha em suas mãos.

Estava tão perdido em seus pensamentos que não escutou a ama de névoa entrar no quarto.

As mulheres, que um dia foram feitas de carne e ossos e sorrisos vivos, hoje eram névoa negra pura, com um coração vermelho pulsante no centro, acorrentado em prata. Amaldiçoadas a passarem a eternidade servindo em silêncio e a sussurros sem palavras, podendo apenas ser entendidas por seu próprio clã e evaporando em qualquer sinal de luz. Vagavam pelo castelo na madrugada, quando os corredores eram negritude completa, e passavam o dia em corredores separados, criados e cuidados por Draka, chorando ruídos por suas vidas perdidas.

O quarto de Jimin estava iluminado apenas pela luz da lua, permitindo que elas cuidassem dele durante a madrugada.

A vibração da névoa desta Ama estava agitada, e Jungkook sentiu, ao olhar seu rosto borrado, sem lábios, e orbes cinzas, que havia uma visita no saguão. Seu corpo pesou, cansado. O fardo de ser um rei, pesando em suas costas por longos séculos, vivendo com o único propósito de pagar por seus pecados.