Ao chegar no fim, às vezes você precisa voltar ao começo.
O relacionamento de Dylan & Holland continua mais forte do que nunca, ainda que os deveres diários dos seus filhos não permitam que a sua família fique tão unida. Bem longe da influência dos...
(Pessoal, deem uma lida no capítulo anterior para relembrar. Desculpa pela demora, mas eu adorei muito escrever esse capítulo.)
DYLAN
- Ai, seu gostoso! Vai, vai! - Holland geme, tonta de tesão. - Me chama de cachorra!
- Sua cachorra. - Respondo, aumentando os movimentos só pra provocar.
Ela suspira e ri de felicidade, passando o braço em volta da minha nuca, quando as pernas já estavam atrás da minha cintura. Continuo imprensando ela contra o paredão prateado, enquanto os primeiros raios de sol vão nos iluminando.
Holland puxa o meu cabelo e eu mordo os lábios ... pelo menos até o telefone no meu bolso tocar. Sou forçado a parar.
- Dylan. - Holland me encara, assassina. - Você não ouse atender esse telefone. A gente tem pouco tempo e eu sempre quis fazer nesse lugar!
- Só um segundo. - Pego ele, porque pode ser importante. - É a Gisele.
Holland cerra os olhos, não acreditando que eu vou ter a coragem de atender.
- Oi, Gisele. Pode falar. - Digo. E Holland move as pernas para frente, forçando o meu membro a continuar entrando nela. - O que? Vocês já ... aaa ... Aa ... que? Não, não é nada não. Pode continuar. Aa, sua ...!
Holland morde os lábios, adorando me ver assim, e faz com mais força.
- Não é nada, Gisele! Eu ... hmmmm! ... eu bati o pé aqui! - Encaro ela, com raiva e tesão ao mesmo tempo. - Você reuniu o elenco pra filmar escondido no estúdio? Tudo bem, tuuudo ... hm ... pode ir lá. Filma o mais rápido que deeer!! Aa. Tá agora eu vou ter que desligar tchau!
Encerro logo a ligação e deixo o celular no bolso, voltando a comer essa cachorra só de vingança.
- AAAA hahahahaha. - Ela geme e ri, tirando os braços da minha nuca para se agarrar ao paredão atrás dela. - Liga pra outra pessoa agora. Eu gostei.
- Eu vou te comer lá em cima se continuar me provocando. - Devolvo, sarcástico.
Holland sorri e volta a gemer alto, assim como eu continuo com os movimentos, aproveitando os poucos minutos exagerados que temos antes desse lugar abrir para o público.
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EZRA
“- E essa é … a minha cara feliz. Não muito, senão fica exagerado. - Minha mãe fala, na sala, bem na frente de uma cena pausada de um filme dela, fazendo a mesma expressão. - Um sorriso, um olhar com interesse. E você já passa a ideia.
Ela reproduz essa expressão, bem diante dos meus olhos, e eu sorrio, achando o máximo. Sentar no sofá e ver a ilustre Isabel Williams atuando em tempo real sempre foi a minha atividade preferida.
- E as pessoas gostam quando você engana elas, mãe?
- Atuação não é enganar as pessoas, Ezra. - Ela fala, transitando entre outras expressões de diversão, mas também mistério e interesse. - É dizer a verdade. A sua verdade mais profunda. Mas, como as pessoas não a conhecem, elas acham que é enganação. Todo mundo tem esse lado dentro de si. Esse lado mais verdadeiro, mais humano. Mas muitos não compartilham por medo. Por isso, atores são tão poderosos. Porque eles compartilham. E eu quero que você seja assim, que nem eu. Você já está quase com 13 anos. Um dia, você vai mostrar esse lado. E, mesmo se tiver medo, vai acabar descobrindo que essa é a sua maior força.
