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Assim que os gritos do Coringa cessaram e ele desmaiou sob a dor, um sorriso satisfeito surgiu em meu rosto enquanto eu olhava para a câmera, congelando aquele momento

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Assim que os gritos do Coringa cessaram e ele desmaiou sob a dor, um sorriso satisfeito surgiu em meu rosto enquanto eu olhava para a câmera, congelando aquele momento. Pausei a transmissão, sentindo uma onda de adrenalina misturada à euforia da vitória.

— Roy? — chamei, e ele apareceu rapidamente, sua expressão mostrando que estava sempre pronto para agir. — Liga pra mamãe e pergunta como estão as coisas por lá.

Ele acenou, sua determinação evidente, e saiu em busca do telefone.

Com a mente agitada, peguei meu celular e um sorriso involuntário brotou ao ver a foto de mim e Jay juntos, em um momento de felicidade despreocupada. Aquela imagem era um lembrete do que tínhamos construído, mas, ao mesmo tempo, um presságio sombrio. Sabia que, após tudo isso, nossa relação estaria em risco, talvez irreversivelmente. As sombras que cercavam nossas vidas eram profundas e traiçoeiras, e eu não conseguia deixar de pensar que, por mais que quisesse lutar por nós, o destino tinha um jeito cruel de se impor.

Enquanto aguardava o retorno de Roy, a sensação de perda começou a se instalar em meu peito, um eco do que poderia ter sido. O passado estava se tornando uma lembrança distante, e eu estava prestes a mergulhar em um futuro incerto, onde a linha entre amor e vingança se tornava cada vez mais tênue.

• Cinco anos atrás •

Sorri de lado ao ver o mais alto adentrar o salão, com Roy ao seu lado, como se fosse uma visão familiar em meio ao caos.

— Pensei que tinha dito que não iria mais voltar — deixei escapar um sorriso cheio de ironia, minha provocação pairando no ar.

— Você é cheia de insinuações, né? — ele rebateu, a expressão desafiadora nos olhos.

Deixei uma risada escapar, um som leve que contrastava com a tensão do ambiente. Olhei para Roy, que estava ao meu lado, e pude sentir a conexão silenciosa entre nós.

— Senti sua falta — ele murmurou, inclinando-se para deixar um selinho suave em meus lábios, um gesto que parecia eterno em meio à incerteza.

— Também senti sua falta — respondi com um sorriso genuíno, mas rapidamente retomei o foco. — Então... — me virei para Todd, notando sua confusão — Você pode voltar para o seu quarto. Esta noite, vamos conversar sobre o plano.

— Que plano? — ele perguntou, o franzir da testa revelando sua perplexidade.

— O plano para eliminar o Coringa e, por fim, destruir o Batman — falei com um tom de naturalidade, como se estivesse discutindo a rotina do dia. O destino de Gotham estava prestes a mudar, e eu estava decidida a fazer parte dessa transformação.

• Agora •

— Lala? É pra você!

A voz do Roy me tirou dos meus devaneios, e quando olhei para ele, percebi que estava com o celular estendido na minha direção.

Monster | Laila Al GhulOnde histórias criam vida. Descubra agora