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— Achei! — Tim gritou, chamando a atenção de todos

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— Achei! — Tim gritou, chamando a atenção de todos. Sua voz cortou a tensão do ambiente, e todos se viraram para ele, com uma mistura de esperança e urgência.

Suspirei, guardando o celular, frustrada por não ter recebido resposta da mensagem que enviei mais cedo. O peso da incerteza pairava sobre mim.

— Até que enfim! — Dick exclamou, pegando a chave da moto com um brilho de determinação nos olhos. — Vamos lá!

— Vão se vestir — Bruce ordenou para Damian e Tim, que pareciam mais animados do que nunca. Eles se levantaram, cheios de energia, e correram para o vestiário.

— O que foi, Jay? — Dick perguntou, sentando-se ao meu lado, a preocupação estampada em seu rosto.

— Nada não — respondi, tentando esconder a tempestade de emoções que me consumia. — Só uma dor de cabeça mesmo. Vou indo na frente.

— Tem certeza? — Bruce interveio, colocando-se na minha frente e lançando um olhar significativo para Dick.

Revirei os olhos, deixando escapar uma risada irônica, tentando desviar a atenção. A última coisa que eu queria era que eles se preocupassem mais do que o necessário.

— O que? — encarei Bruce, desafiadora. — Não confia em mim? Pensei que estávamos superando essa fase.

Bruce suspirou, parecendo resignado, e deu espaço para que eu passasse. O alívio que senti ao sair de sua vista era momentâneo; a ansiedade ainda martelava em meu peito.

Revirei os olhos novamente, como se pudesse afastar os pensamentos pesados, e fui em direção à minha moto. Subi nela, o motor rugindo como um leão prestes a entrar na batalha. A adrenalina corria nas minhas veias, e assim que acelerei, saí dali, deixando as preocupações para trás, mesmo que temporariamente.

Assim que estava perto do local indicado, recebi uma mensagem e parei para olhar. Era do Roy, com um endereço e o horário atual.

Que folgado!

Resolvi mudar a rota e seguir para o endereço que ele enviou, deixando os heróis checarem o outro local. Uns cinco minutos depois, cheguei ao lugar indicado: um prédio abandonado, suas paredes descascadas e janelas quebradas.

Duvido que seja onde a Laila está mantendo o Coringa.

Desci da moto, o som do motor ecoando na solidão, e entrei, sentindo a adrenalina pulsar nas veias.

— Olá? — chamei, o eco da minha voz ressoando nas sombras. — Alguém aí? — Quando me virei, fui recebido por um soco no rosto.

— Oie, Todd!

Porra!

— Caralho! — gritei, processando a dor que explodiu em meu rosto — Tá maluco, porra? — levantei a cabeça e encontrei o Roy sorrindo, um sorriso que exalava satisfação.

Monster | Laila Al GhulOnde histórias criam vida. Descubra agora