8-

1.3K 109 20
                                    

VOTEM NO FINAL PORFAVOR AJUDA MUITO.

EMMA FOX
- emma, tem certeza que esse é bom plano? - henrique perguntou inseguro.

Olhei pra ele, que estava ajoelhada do meu lado espiando pela janela do meu quarto.

Ele havia levado bem a sério o plano, usava uma roupa toda preta e uma touca de espião.

Já matheus estava normal do meu outro lado, ainda bem né.

-Tenho. Eu ouvi veronica falando com ele por telefone que eles sairiam de madrugada.  Até ouvi Veronica dizer que precisava ganhar dinheiro hoje. Aí então é só esperar eles sairem, pular o muro da parte de trás e entrar no quarto do Gabriel.

- E se eles voltarem cedo ou se tia marta acordar? - ele continua nervoso.

- Isso não vai acontecer. Eu vigio eles há dias. - garanti.

Eu precisava descobrir o que gabriel escondia.

-São eles! - matheus apontou. - Não seria mais fácil e menos chamativo irem num carro só? - disse quando viu os três carros saindo juntos.

Concordei mentalmente.

- Vamos. - disse levantando, quando vi os carros dobrarem a esquina.

Saímos pela porta de casa e corremos o mais rápido que podíamos para a parte de trás da mansão guevara, tentando não ser vistos.

Quase tropecei no meu próprio tênis, mas consegui me equilibrar e continuar correndo.

-Merda! Esse muro é muito alto. - matheus sussurrou quando paramos em frente.

A rua estava completamente deserta, mas sussurrar deixava tudo mais secreto.

- Vem, vamos pular pelo portão dos fundos, ali. - disse quando avistei o portão que não era tão baixo mas também não era alto.

Pelo menos dava pra apoiar os pés no portão e subir.

-Eu vou primeiro, medrosos!!- henrique disse já dando impulso. Puff, nem parece que estava com medo. - Me deem pezinho. - eu e matheus empurramos ele por cima do portão.

Acho que calculamos mal a força e henrique caiu do outro lado.

- Meu deus! Está tudo bem? - matheus perguntou quando ouvimos os gemidos de dor.

- Tá. Só não é nada agradável cair de 2 metros de altura. - ele resmungou.

Senti vontade de rir, mas estávamos em uma missão.

- Tem como abrir o portão por dentro? - perguntei.

- Droga! Tem. - ele bufou. - Eu deveria ter deixado vocês irem na frente. - disse quando abriu o portão nos dando passagem.

-Pelo menos já sabemos por onde sair. - matheus comentou.

- Tá, agora vamos. - disse.

Corremos silenciosamente pelo gramado dos guevara. 

Como num filme do 007, nós entramos na casa nos escondendo em cada balcão, mesa ou parede que passávamos, até chegarmos no segundo andar onde ficava o corredor dos quartos.

- Droga! Eu não sei qual o quarto dele. - sussurrei.

-maninha, só porque você não vem aqui, não quer dizer que o resto de nós também não venha. - henrique sussurrou de volta, passando na minha frente parando em frente a última porta do lado esquerdo.

Ele olhou pros lados, conferindo se não tinha ninguém, e girou a maçaneta tentando não fazer barulho.

Entrei no quarto logo depois de matheus e fiquei supresa com a sensação de conforto e paz que o quarto transmitia.

ADRENALINA- GABRIEL GUEVARAOnde histórias criam vida. Descubra agora