ADRENALINA- GABRIEL GUEVARA

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GABRIEL GUEVARA

-ALGUÉM FAZ ALGUMA COISA, POR FAVOR! -o grito de Emma foi doloroso de ouvir.

Sua voz chorosa e falhando fez meu coração apertar.

Tentei ver algo pelo lado de fora e vi a vi saindo do meu carro em desespero.

Eu só conseguia pensar que iria perdê-la.

-Gabriel, aguenta aí! - a voz determinada de ally me pegou de surpresa pela escuta.

O som do carro acelerando na minha direção só me fazia pensar que mais uma vez iriam bater no meu carro e eu seria lançado pela terceira vez.

O barulho aumentava cada vez mais.

Essa foi a última coisa que eu ouvi antes de apagar.

(...)

Quando você está entre a vida e a morte, dizem que sua vida passa como num filme na sua cabeça.

Essa era a mais pura verdade.

Quero dizer, eu não sabia se estava ou não entre a vida e a morte, mas seja como for, o ditado era real.

Todas as lembranças vieram como um Flash na minha cabeça, desde os momentos bons até os momentos ruins que me fizeram chegar onde estou agora.

A única certeza que eu tinha era que eu não me arrependio de nada do que tinha feito na minha vida.

Se fosse para morrer hoje, eu morreria feliz e com a sensação de que tinha feito tudo certo.

Por outro lado, eu não queria morrer.

Ainda tinha muitas coisas pra viver.

A sensação que eu tinha era que eu estava dormindo e sonhando ao mesmo tempo.

Era como se minha mente me levasse para os melhores momentos da minha vida.

Eu não fazia ideia de quanto tempo tinha passado quando comecei a ouvir o barulho de uma conversa entre sussurros.

Tentei abrir os olhos mas a luz forte estava impedido a visão.

-Ele acordou! - A voz de Taylor soou alta. - Vou avisar a Emma.

Olhei em volta tentando entender onde eu estava.

Eu não estava entendendo muito bem. Eu estava deitado em algum tipo de maca Veronica e nicole estavam sentadas do meu lado.

De onde eu estava conseguia ver a avenida onde estávamos antes, ainda estava escuro e o movimento de agentes e polícias de Las Vegas era enorme.

- Você tá bem branquelo, relaxa. Só nos deu um baita susto. - vero disse tentando me tranquilizar.

-oque aconteceu? - minha voz soou fraca.

Sentei na maca que estava deitado, sentindo meu corpo formigar

-Sua pressão baixou e você desmaiou. Você está na ambulância agora. - nicole respondeu.

- Como eu consegui escapar da batida? - perguntei preocupado.

- Victor e ally tiveram um plano de última hora. Ela finalmente achou uma utilidade para aquela corda de guincho que ele instalou no carro dela. Victor só precisou jogar a corda com um gancho improvisado pela janela do carona e ally conseguiu parar o carro, apesar de ter errado duas vezes. - nicole explicou.

Senti uma fisgada no meu ombro e abaixei um lado da blusa, vendo minha pele completamente roxa.

-Marcas do cinto. -Nicole explicou. - Aplicaram uma pomada aí.