ADRENALINA- GABRIEL GUEVARA

40-

Maratona 2/10

EMMA FOX

– ESTÃO PRONTOS? - luiz gritou da janela do carro de Taylor.

Ele daria a largada.

- NÃO! Eu não sei colocar essa porcaria de cinto de corrida. — Henrique gritou de volta.

Já estávamos com os carros posicionados.

Gabriel disse que seria quase como uma corrida do ciclo, só que sairíamos da estrada para a avenida, o que eu agradeci a Deus.

-Emma, seu cinto tá firme? - ele perguntou checando tudo.

- Não consigo nem me mover pra te dar um beijo de boa sorte. — - disse frustrada pelo cinto apertado.

Esse cinto era diferente, parecia um cinto de carrinho de bate-bate.

Gabriel disse que é obrigatório usar esses tipos de cinto nas corridas do ciclo de Adam.

Eu achava que Adam só ligava pra dinheiro, mas pelo visto ele gosta mesmo de corridas e se preocupa com os pilotos.

-Assim você me quebra, Emma. —  disse derretido.

Ele tirou seu cinto, se aproximando do meu rosto me puxando pra um beijo rápido. — Agora sim. - ele prendeu o cinto novamente. Deus como eu amava os lábios desse garoto!

– VAI LOGO, RIQUE! — gritei da janela,
ansiosa.

-PODE IR.

— Atenção, senhores e senhoras, heteros e gays, sejam bem vindos a 1º corrida das gostosas Guevara. -Luiz disse num tipo de alto falante, no carro de Taylor, fazendo Henrique eu gritarmos em animação.

Ouvi Gabriel soltar uma risadinha gostosa e olhei pra ele, que parecia se divertir com o fato que iria correr com as irmãs.

-CALA BOCA,LUIZ. VAI LOGO. — Matheus gritou sem paciência.

-CHATA. Atenção para a contagem regressiva. No "vai" vocês vão. — el÷ gritou.

- DUH! — Henrique no carro do lado, me fazendo rir.

Senti Gabriel ligando o carro e fazendo um barulho de motor, assim como as outras meninas.

Está tudo nas mãos de Deus.

5...4... luiz começou.

Gabriel me olhou com um sorriso tranquilizante.

O barulho do som dos motores continuava. -3...2...

Continuei olhando pra Gabriel, era fácil como eu me perdia só de olhar pra ele.

Foi quando sua expressão mudou, ele olhou pra frente e seus olhos castanhos focaram na estrada, como se agora fosse apenas ele, o carro e a estrada.

Isso era incrivelmente sexy.

Não consegui ouvir quando luiz deu a largada, quando dei por mim já estava afundada no banco sentindo meu corpo sendo levado, enquanto o carro de Gabriel saia em alta velocidade.

-AI MEU DEUS! - ouvi o berro de Henrique no carro ao lado.

Meu corpo tava tremendo, meus olhos arregalados, eu não tava entendendo nada.

Tudo estava borrado, eu não conseguia ver nada que estava do lado de fora.

Cravei as unhas no estofado do banco, quase rasgando, tentando me segurar.

Gabriel  iria me matar.

Meu coração foi de zero a mil em alguns segundos.

Nessa hora eu só implorava pra Deus me manter viva.