Capítulo 4

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1 ano antes...

Théo Caccini

-Preciso ir - Eu disse enquanto colocava minhas roupas e olhava pra puta que eu tinha contratado.

-Já ? deixa eu dar uma olhadinha no seu queridinho antes... - Respondeu ela, sorrindo pra mim

-Você tá me dando nojo. Se continuar com essa merda eu não vou te pagar.

-Não precisa ficar irritado chefinho. -Disse ela enquanto ria

Joguei o dinheiro sujo dela no chão e saí do quarto, pronto pra resolver mil problemas no escritório.

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Fui dar uma olhada na empresa de marketing só de fachada já que eu tinha que ir pro escritório resolver problemas  e recebimentos do pó. Cumprimentei meus funcionários e sorri para as câmeras que amavam o tão bem sucedido empresário Théo Caccini. 

Depois de checar tudo fui pro escritório. Em cima da minha mesa, tinha uma papelada gigante. Não sei pra que tanta burocracia, é só drogas porra. E além disso, eu sou o dono do morro, outra pessoa não podia fazer isso?

Assim que sentei em minha cadeira, uma das folhas que estava sob a mesa chamou minha atenção. A foto de uma garota branca, cabelo liso, longo e preto. Olhos azuis. Linda.

Seu currículo jogado em minha mesa tinha muitos pontos positivos. Uma ficha criminal estava grampeada junto com a folha principal. Ela matou o próprio pai... Interessante. Quero conhecer essa tal de Eva Leblanc.

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A mulher de estatura média e corpo esculpido, entrou em minha sala com um terninho cinza e uma saia preta justa.

- Então, senhorita Leblanc, vamos começar? - eu perguntei

-Vamos. - Respondeu ela

-Seu currículo me chamou muita atenção. Principalmente pelo fato de você ter matado seu próprio pai. - Pude vê-la ficando desconfortável por alguns segundos diante de minha afirmação.

-Então, eu quero saber o por que matou ele.

-Hm - ela pigarreou - eu o matei pois ele agredia minha mãe doente. Não podia aturar isso, então o matei. Cortei sua garganta e o enterrei no quintal da minha casa.

-Sua mãe doente?

-Sim, ela tem câncer de mama.

Fiquei em silêncio por alguns segundos para pensar no que poderia dizer a ela. E então, tive uma ideia brilhante.

-Bem, você sabe que se entrar na facção você será só um vapor, vai cuidar das drogas dentro da boca.

-Não importa, eu preciso do dinheiro. -Disse ela olhando para outro lado

-Para que você vai usar esse dinheiro?

-Porra... - ela sussurrou - Pra minha mãe não morrer. - disse ela enquanto jogava a cabeça pra trás - Mas que merda é essa?  Um interrogatório?

A observei. Seu cabelo preso em um coque mal- feito, seus seios marcados na blusa de seda e o semblante de interrogação.

-O que você acha de fazermos um acordo? - propus

-Que tipo de acordo? -Ela perguntou

-Vou te tornar gerente geral do morro. Você vai receber muita grana, princesa. E além disso, vai ter liderança aqui, sendo inferior apenas ao meu cargo.

-Eu aceito.

-Não quer saber dos termos e condições? - Perguntei com um meio sorriso

-Isso realmente importa?

-Se você não ligar de deixar eu utilizar seu corpo sempre que eu quiser, não, não importa.

Ela olhou pra mim, não acreditando no que eu estava propondo. Hesitou por um segundo. Ameaçou abrir a boca. Calou-se novamente. Demorou cerca de 10 minutos para ela tomar uma decisão.

Ela levantou da cadeira, pegou sua bolsa e foi em direção a porta. Antes de girar a maçaneta, ela disse:

-Eu aceito. - E fechou a porta

♡ ♡ ♡

Aqui é a autora!

Desculpe pelo capítulo curto dessa vez, vou tentar fazer os próximos um pouco maiores. Espero que estejam gostando desse casal viciante. 

Não esqueçam de votar e adicionar um comentário com sua opinião! Desculpe por qualquer erro de português!

-Athena ♡

Ps: Muitas reviravoltas estão por vir.

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