009:Um beijo fictício dos poetas solitários.

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*Universo alternativo*

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Querido Remus.
Também vem sentindo? Sentindo a necessidade de saber o que a outra pessoa pensa spbre determinado evento ou ato?

A dias me castigo pensando em ti e como adormecemos juntos. Lhe juro, minha mente e meu corpo clama e repensa sobre os eventos de 4 de julho.

Então aqui estou eu, feito um tolo a me questionar: O senhor também sentiu a necessidade de suprir o sentimento de ficar?

Digo, o senhor também ficou boa parte do tempo apenas ouvindo batimentos cardíacos sem sentido e o uivo dos lobos que estavam na floresta em 4 de julho?

Se tua resposta é não, então, creio que o senhor nunca saberá o que é ter teus miolos includidos.

Pensei ser minha lealdade, mas
Na verdade era, afeto.
Afeto puro e honesto. Por isso corri pela manhã de 5 de julho. Não por ter adormecido acidentalmente com você em uma floresta qualquer. Foi pelos meus pensamentos de um tocar de lábios fictício.

Mas devo amar a mulher que se tornará rainha dessa nação. Preciso ama-lá.

Acredito que poderia lhe amar,... Não...
Prometo lhe amar com o corpo e alma em outro século e lugar.

Adeus querido Senhor Lupin.
-A estrela.

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-Terminei de escrever Adolfo.

A carta foi tomada de minha mãos pelo meu criado que disse:

-Para onde deseja envia-lá, vossa alteza?

Sentindo meus miolos inclodirem e meus pensamentos sairem de meu controle, eu apenas olhei para frente.

-Queime.

Esse momento foi guardado junto as cinzas de um beijo de um poeta solitário.

261 palavras não os descrevem.

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