016:Um beijo aos velhos e bons tempos.

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*Universo alternativo*

"Há pessoas de almas e corações vazios.

Pessoas que escolheram a crueldade e a ignorância do mundo.

Pessoas que jogavam migalhas para gente como eu e esperavam que nos sustentássemos com elas.

E
Há pessoas como eu.

[...]

Há pessoas que passam por longos dias de coração pesado.

Pessoas que escolheram se alto julgar.

Pessoas que nasceram com tudo e sabiam que seria tudo que elas conseguiriam.

Meio assim
Pessoas como eu?"

[...]

Já chegou a experimentar do amor puro? Puro como aquelas águas cristalinas de praias que acreditamos não serem reais?

Remus e Sirius tomaram um gole dele e se viciaram. Até a última gota.

[...]

Era uma vez uma casa enorme com janelas de vidro expresso e pesados muros de pedra. Havia uma fonte de estilo pornográfico na entrada e todos os animais da proximidade tinham medo da casa porque a achavam de má sorte, e assim também pensavam as classes mais baixas do reino de Sterling. "Os criados entram mas nunca saem" eles sussuravam pelas estremidades de bares imundos.

A enfame casa Black, os líderes do reino pelo meio das montanhas e riachos. E era de lá que um garoto de cabelos negros como o céu a noite descia pelas vinhas de sua sacada.

Rumando ao lago mais afastado das proximidades, observando o sol ir se deitar para dar espaço a lua, o mais velho Black tentava enxugar os olhos e apagar a gritaria que ainda beirava seus ouvidos.

Foi só quando chegou pelo meio das grandes árvores de madeira escura que permitiu descanso a suas pernas. Ele retirou todas as caras roupas que eram exigidas pela família e aproveitou da água que a Lua banhava com sua luz.

Sirius podia até ter se fincado na serenidade e calmaria daquela noite, mas apenas se um ser de olhos âmbares e calorosos não tivesse o encarado pelo feixe de luz que se formava.

[...]

Era uma vez um lugar na miséria. Havia casas feitas por materiais pobres e pessoas que caiam pelos becos escuros que ali tinha. Os nobres? Ah por Deus! Não sonhariam, nem ao menos pensariam, em chegar por ali.

Foi dali que Remus saia, cansado pelo dia repleto de trabalho, buscando um pouco de calmaria em meio a névoa escura que a noite carregava.

Suspirou em alívio quando avistou o lago com muitas pedras; se despindo por completo e sentindo a água cortante como gelo entrar em contato com sua pele quente.

Já se acostumando com o silêncio, Lupin quase não notou os barulhos de respondi de água. Quando tomou coragem necessária, olhou para trás e quase como um ato inicial, se encontrou perdido em olhos azuis, quase cinzas, gelados como aquela noite; resmungando um "porra" baixinho.

[...]

De todas as pedras preciosas e de todos os contos de nobres, Remus e Sirius nunca tiveram a chance de conhecer alguém como quando se conheceram naquela noite.

Aproveitaram-se de noites calmas, mas por terem realidades distantes era como se eles sequer existissem a luz do sol. E eles queriam mais, sempre mais; buscando respostas dos astros maiores, que os ignoravam .

[...]

R

Como cheguei nessas situação? Sentir afeição por um homem, um nobre! Pode Deus, devo estar desesperado pelo desejo da morte.

-Você tá vendo aquela estrela ali?- Sirius apontou para o céu escuro como seus cabelos- Sou eu! Quero dizer, é meu nome. A estrela Sirius.

Seu sorriso;
Seu cabelo;
Sua risada;
Seus olhos;
Seu nome;
Seu humor;
Sua beleza;

Tudo em sua volta se tornava insignificante quando ele derramava seu olhar ao meu

-Você brilha- Disse, deixando o suspiro enfim se soltar de minha garganta.

Ele se virou lentamente em minha direção, a boca se entreabrindo algumas vezes.

E quando eu estava pronto para me levantar e ir embora, atravessando a espessa névoa que a virada da noite para o dia trazia, ai... Foi quando senti minha alma e razão se desligarem.

Sirius colou sua mão na minha bochecha e selou nossos lábios e demorou apenas segundos para que o beijo se tornasse algo caloroso, cheio de línguas e mãos inquietas.

[...]

S

É estranho lembrar de tempos como aqueles enquanto hoje não sinto nada mais de que uma dor enorme no vazio que vivo.

[...]

Onde Siriua é preso e Remus é morto por um simples amar.

Esses momentos foram guardados junto a um beijo de bons momentos queimados.

Uma curiosidade: Esse capítulo é par do capítulo 9.

735 palavras não os definem.

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