A Dor Por Trás Do Seu Sorriso

Todos na mesa estava conversando animados. Os pais de Wuxian não queria forçar o garoto a falar sobre o ocorrido, ele é assim desde que seus pais biológicos foram mortos, diante de seus olhos. Pobre garoto.
Ver seus pais sendo torturarados deixaram traumas irreversíveis, apesar de tudo ainda era um garoto feliz.
Gritaria fazia ele lembra os gritos de seus pais. Assim que chegou na família ele sempre chorava e gritava com qualquer barulho mas alto, como dividia o quarto com Cheng acabou se apegado demais ao irmão.

A campainha tocou e Yu foi abrir a porta.

- Bom dia senhora. -Wangji comprimento com uma reverência.

- Bom dia Jovem, o que deseja? - pergunta.

- Posso falar com wuxian, por um momento por favor? - pedi sempre educado.

- Claro, entre estamos tomando café, me acompanhe. - diz ela sorrindo, era bom vê alguém procuração pelo seu filhote, mal ela sabia que ele era a causa de tudo.

- Obrigada senhora... - agradece.

- Yu, pode mim chamar de Yu... Jovem... - diz.

- Wangji... Lan Wangji.  - diz e estendeu a mão para a mulher.

Wangji entrou, a casa era bonita aconchegante, ele levava um buquê de flores, assim que foi avistado Yalin se levantou, e Wuxian apertou o braço do irmão que também se levantou.

- Que faz aqui. - Cheng pergunta de forma rude.

- Me desculpem. - Se curva como um bom cavalheiro. - E Wuxian, eu não queria te assustar e nem te machucar, me perdoa. - novamente se curva com sinceridade.

Wuxian soltou o braço do irmão e pegou as flores que estava estendida em sua direção. Ele não falou nada, porém sorriu tímido.

Wangji ficou pro café, e aos os poucos Wuxian começou a falar pelos os cutuvelos, era disso que mesmo negando Wangji sentia falta o som melodioso daquela voz.

Todos se arrumando para ir pra faculdade, porém o ômega ainda estava com receio de voltar.

- Eu vou acompanhar você até a faculdade. - Wangji falou pro ômega.

- Sério, olha wangji eu sei que você não gosta de mim, e já desculpei você, não precisa se sentir culpado. - diz para o alfa.

- Como não, você não vai mais pra faculdade por minha causa. Por favor volte eu vou cuida bem de você. - fala com confiança.

Wuxian apenas sorriu, correu escadas a cima e voltou alguns minutos depois com sua mochila.

[...]

Assim que foi avistado pelos os amigos foi bombardeado de perguntas o ômega se encolheu.

- Parem, por favor. Um de cada vez, vão assustar ele. - diz Wangji com cuidado.

- O que você ainda tá fazendo aqui irmão? - Xichen o questionou.

- Vou leva-lo para a sala. - diz mas Xichen toma a frente.

- Nós cuidamos disso. - xichen falou, e Ning e Song arrastaram Wuxian pra sala.

Wuxian não falou nada significativo sobre sua sumida, apenas falou que era motivo pessoal e não tava pronto pra falar do assunto, e os meninos respeitaram.

Wuxian não teve problema pra acompanhar as matérias das aulas passadas, o que deixou todos surpresos. Mas mesmo assim o professores passaram alguns trabalhos para Wuaxian.

[...]

A hora do recreio chegou, alguns alunos passava pela porta rapidamente, outros estava parado olhado o alfa que estava parado alguns passos da porta.

O túmuto fez os quatros amigos sair pra ver.

- Irmão? Xichen estava surpreso.

- Vamos? Wangji estendeu a mão pro Wuxian. Esse sorriu e saiu de mão dadas com o alfa. Deixando todos de bocas aberta.

- Alguém sabe explicar o que está acontecendo?- Song perguntou. Os dois amigos só negaram com a cabeça.

[...]

Os dias seguidos Wangji e Wuxian parecia mais e mais unidos. E Xichen so tinha a agradecer, porque seu irmão parecia bem mais humano.

Xichen sempre admirava Cheng, mas o ômega era inseguro, e achava que não tinha chance.

Sempre tinha algumas festas, Ning era um festeiro e hora ou outra tava fazendo uma em seu apartamento.

Xichen não era forte pra bebida, mas os amigos sempre o arrastava, mas não seria justo ele dizer que não gostava, ele se divertia muito.

Mas ele quer morrer, agora, como ele foi parar naquele quarto mas o alfa que amava em segredo.

Sua cabeça estava doendo, ao se virar ele ver o alfa dormindo lindo, ele não sente nada de estranho e tá com as suas roupas, então ele deduzir que nada aconteceu. O que era triste.

Levanta devagarinho e da no pé.

Assim que ele saí, Cheng ainda de olhos fechados apenas sorrir.

- Esse ômega é realmente fofo. - disse para si mesmo.

Os dias seguinte Xichen fugia de Cheng como o diabo foge da cruz.

Até ser encurralado.

Xichen foi chamado na sala da direção, ele estranhou, mas assim mesmo foi.

O único problema era que não tinha ninguém na sala da direção, o reitor tinha saído mais cedo, por motivo de saúde.

Xichen bateu na porta e logo depois entrou.

- Ola. -  ele se assustou quando a porta atrás de si foi fechada.

- Olá. -  Cheng sorriu e o rosto do ômega ficou vermelho.

- Por favor, abra a porta. - ele pediu sem encarar o alfa.

- Só depois de conversamos, você me pediu em namoro e depois mim dá um gelo. - diz olhando para o ômega.

- Eu... - ele ia falar que não tinha feito isso, mas veio em sua mente alguma imagens.

- Eu pensei que fosse um sonho. - Falou mas para si mesmo do que para o alfa.

- O que eu faço com voce, em?

O alfa se aproximou e deu um selinho nos lábios do Ômega.

Xichen se assustou e se afastou.

- Não brinque comigo. - Xichen pediu, não era segredo pra ninguém, que Cheng era um pegador que não se apegava.

- Olhe pra mim, diga que não é verdade o que me disse no dia que dormimos juntos, e eu te deixo em paz. - o ômega arregalou os olhos.

O alfa se aproximou do ômega.

- Namora comigo, e eu sempre vou estar do seu lado, seja o meu mundo Xichen?

O ômega tinhas os olhos brilhando e apenas acenou com a cabeça.

O alfa quebrou a distância entres os dois e beijou ferozemente.

O momento cheio de pegação teve fim, quando o amigo bateu na porta e dizendo que o reitor voltou. Então o momento romântico transformou em correria.

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