O Caminho dos Clérigos: Uma Nova Jornada

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A expedição avançava cautelosamente pelo pantano, seus passos afundando na lama úmida. A noite estava escura, iluminada apenas pela tênue luz da lua e das estrelas. Syrus e Sven caminhavam lado a lado, em silêncio, concentrados em sua missão. O som dos insetos noturnos ecoava ao redor, criando uma atmosfera de mistério e tensão.

Syrus olhou para seu irmão mais velho e quebrou o silêncio. 

— "Sven, estou um pouco nervoso. Esse local inteiro não me cheira muito bem..."

Sven colocou a mão no ombro de Syrus, tentando transmitir coragem. "Não se preocupe, Syrus. Em breve vamos estar de volta em casa e tudo o que passamos por aqui, não vai passar de histórias boas de coragem e risadas"

Enquanto avançavam, uma bruma densa começou a se formar ao redor deles. O ar ficou mais pesado, e o cheiro de mofo e podridão se intensificou. De repente, uma figura sinistra emergiu da neblina. Era uma bruxa do pântano, de pele verde e cabelos grisalhos, vestindo roupas esfarrapadas e carregando um cajado misterioso.

A bruxa lançou um olhar penetrante para a expedição e, com uma voz soturna, disse:

— "Viajantes tolos... Vocês invadem meu território. Paguem o preço!"

Seus olhos faiscavam com uma malícia ancestral enquanto ela estendia o cajado, pronta para desencadear seus poderes sombrios sobre os intrusos.

— "Merda, uma bruxa! A gente tá ferrado, elas são extremamente habilidosas com magia sombria", murmurou Syrus, seu tom carregado de preocupação.

— "N-Não podemos desistir agora! Imagine o que vão dizer se conseguirmos derrota-la!", respondeu Sven, sua voz firme apesar do medo que sentia. "Juntos, podemos vencê-la."

A bruxa lançou seu primeiro ataque, uma onda de energia negra que rasgou o ar em direção à expedição. Syrus reagiu rapidamente, conjurando um escudo translúcido que protegeu o grupo por um momento precioso.

Mas a bruxa não estava para brincadeiras. Seus feitiços eram como flechas negras disparadas com precisão mortal, atingindo os membros da expedição um a um, sem piedade, cada segundo de luta que se passava transformava o campo de batalha em uma cena grotesca e mórbida de um massacre.

Sven brandia sua espada com destreza, tentando desviar dos feitiços enquanto avançava na direção da bruxa. 

— "Syrus, precisamos de um plano", gritou ele, sua voz ecoando na densa névoa.

Syrus concentrava-se, sua mente ágil buscando uma solução. 

— "Eu vou criar uma distração", disse ele, determinação enraizada em suas palavras. "Você aproveita a brecha e ataca."

Antes que Sven pudesse responder, Syrus ergueu as mãos, canalizando sua energia em um feitiço de ilusão que envolveu a bruxa em sombras dançantes, obscurecendo sua visão por um momento precioso.

Sven não hesitou. Com um grito de guerra, avançou, sua espada cortando o ar em um arco letal na direção da bruxa.

Mas a vilã não foi pega desprevenida. Com um movimento rápido de seu cajado, ela dissipou a ilusão e contra-atacou com ferocidade renovada.

— "Huhu! Crianças travessas, crianças levadas, longe de casa estão! Em breve mais nada sentirão!"

A luta se intensificou, cada golpe, cada feitiço lançado, uma dança mortal entre a vida e a morte. Syrus conjurava seu escudo para proteger os companheiros, enquanto Sven investia com sua espada, determinado a derrotar a bruxa e proteger aqueles que amava.

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