Sobrevivendo às Sombras: A Luta Desesperada na Masmorra

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O ambiente era claustrofóbico e sombrio, um corredor estreito que parecia se estender infinitamente para o desconhecido. As paredes úmidas e de pedra emanavam uma sensação de opressão, enquanto o eco dos passos do grupo parecia ser engolido pelo vazio à frente.

Para ajudar a iluminar o caminho, Aria ergueu seu cajado de madeira de bétula e murmurou "Luminni". Fechando os olhos em concentração, pequenas faíscas elétricas começaram a sair da ponta do cajado, piscando como vagalumes. Elas se juntaram à frente do grupo, formando uma brilhante bola de luz que dissipou a escuridão imediata.

— "Lummini Bruxeas! Luzes bruxuleantes, quem diria Aria!"— comentou Syrus, impressionado com a luminosidade que agora preenchia o corredor escuro. —"Eu também aprendi essa com meu antigo mentor durante a minha época de criança."

Aria sorriu, contente por ter sua habilidade reconhecida com um colega de estudos de magia.

 —"Isso! É maravilhoso não é! Foi a primeira magia que minha madrinha me ensinou, a magia de Luz é uma das minhas especialidades, e estou feliz em poder ajudar."

Sven, observando a iluminação do corredor, tomou uma decisão para tornar a exploração mais segura. 

— "Certo, gente. Vamos manter uma formação enquanto avançamos pelos corredores. Aria, que tal você na frente com sua magia de Luz nos guiando? Eu ficarei logo atrás, seguido por Syrus, protegendo o grupo com suas habilidades mágicas."

— "Combinado!"— afirmou Aria, caminhando à frente enquanto segurava o cajado com determinação.

— "Entendido, irmão"— concordou Syrus, mantendo-se alerta e com os olhos atentos ao seu redor.

O grupo seguiu em formação, avançando com cautela pelo corredor estreito e escuro. A luz de Aria iluminava o caminho à frente, revelando detalhes sombrios do ambiente. À medida que avançavam, o ar parecia pesado, carregado de mistério e perigo.

Sven mantinha sua atenção aguçada, examinando cada sombra e cada canto em busca de possíveis ameaças. "Vamos com cuidado, não sabemos o que nos aguarda pela frente."

Aria e Syrus assentiram, compreendendo a importância da cautela. Eles estavam determinados a enfrentar o desconhecido juntos, confiando em suas habilidades e no trabalho em equipe para superar qualquer desafio que surgisse.

O grupo continuou avançando pelo corredor escuro, quando de repente, o cheiro forte de carniça invadiu suas narinas.

Enquanto o cheiro forte de carniça preenchia o ar, o grupo parou por um momento enquanto tentavam resistir a intensidade do odor pútrido que os cercava.

— "Ai, isso é horrível!"— exclamou Aria, levando a mão ao nariz e fazendo uma careta. — "Que tipo de criatura deve estar por perto para causar um fedor assim?"

Syrus concordou, franzindo o cenho. 

— "Ta cheirando peixe podre... com um pitado de fedor extra.  Vamos em frente, mas tapem os narizes para aguentar esse cheiro!"

Respirando fundo e cobrindo os narizes, o grupo continuou a avançar em direção à fonte do odor repugnante. Ao chegarem à câmara aberta, a visão que se depararam os deixou perplexos e apreensivos.

— "Olhem só para isso"— disse Sven em tom sombrio, observando os ossos espalhados pelo chão. — "É como se alguma coisa terrível tivesse acontecido aqui."

Aria sentiu um arrepio ao ver as marcas profundas de garras nas paredes da câmara. 

— "Isso parece coisa de pesadelos..."

Antes que pudessem pensar mais sobre o que estava acontecendo, um grito estridente e pavoroso ecoou de dentro da sala, fazendo-os estremecer. Enquanto isso, os ossos no chão começaram a se agitar, como se algo invisível estivesse presente, movendo-os.

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