Louis Tomlinson, um ômega delicado que adora noites selvagens, terá que desistir de tudo quando Harry Styles, um alfa italiano dominante, o reivindica como seu em uma festa que marcaria o início de um inferno ardente para os dois.
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Demorou cerca de dois dias e meio para superar seu último relacionamento sexual com Harry. Sua maldita bunda estava doendo consideravelmente, tornando irritante sentar, tendo que ser forçado a tomar uma certa cautela toda vez que o fazia.
Felizmente, o alfa não tentou fodê-lo novamente nas últimas noites, permitindo a seu corpo um mero descanso.
Harry limitou-se a embalá-lo todas as vezes que chegava do trabalho, mimando-o com suaves carícias, regando-o com doces beijos, tratando-o como um serzinho carente de afeto, até que caiu nos braços quentes do sono.
O alfa costumava ficar mais tempo acordado, contemplando com admiração a paz que emanava do ser mais jovem adormecido. Aquela, sem hesitar, era a imagem perfeita que todas as noites ele queria observar antes de fechar os olhos, com a palpável certeza de que Louis estava ao seu lado.
Essa foi a única maneira que Harry conseguiu adormecer.
Algo semelhante aconteceu quando Harry acordou. Ele adorava que Louis fosse a primeira coisa que seus olhos veriam quando se abrissem pela manhã. Era tão gostoso sentir o calor do corpo de Louis junto ao dele, tão gostoso sentir o aroma doce e fresco que sua pele exalava, que era muito difícil para Harry sair da cama; Ficar longe dele.
Tanto que, às vezes, Harry só queria tirar o dia de folga e ficar com seu ômega quantas horas quisesse. Mas ele sempre foi muito responsável quando se tratava de seu trabalho e não conseguia decidir não ir porque queria. Harry simplesmente não conseguia. Era seu dever atender aos assuntos que exigiam seu emprego não tradicional.
Muitas coisas estavam em jogo naquele preciso momento de sua vida, então não era hora de agir como um alfa imaturo caprichoso e irresponsável. Nem mesmo por Louis ele aguentaria tamanha audácia.
E era por isso que o moreno acordava todas as manhãs na companhia da solidão silenciosa e da luz matinal consoladora. Mas Louis não reclamou. Não era como se ele gostasse da ideia de compartilhar uma cena melosa pela manhã também. A doçura que Harry insistia em lhe dar à noite era o suficiente para ele.
Louis não esperava uma overdose de açúcar tão cedo, muito menos quando, por causa da bendita falta da droga, ficava periodicamente de mau humor pela manhã. Ele tendia a ficar excessivamente irritado e absolutamente nada o incomodava.
Assim continuou, mesmo depois de tomar banho e descer para o café da manhã, reclamando mal-humorado com os criados se havia algo que não estava como ele queria. Claro, quando sua crise de abstinência terminou, ele voltou à cozinha para se desculpar, sentindo pena de sua atitude, querendo ajudá-los de qualquer maneira, desde que sua mente estivesse em outro lugar.
