Capítulo 2

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Patrick estava andando de mãos dadas comigo, sempre andávamos assim, era algo nosso. Ficamos andando o shopping a procura de um presente para a mãe dele, mas parece que ele não achou o que queria.

-Quer sorvete?

-Não, queria batata frita. - Fiz um biquinho.

O mesmo me levou até a praça de alimentação e pediu um hambúrguer, perguntou se eu queria mas neguei.

-Aqui o seu número, vai ser chamado ali naquela tela. Então retirei ali do lado o seu pedido. - A nova disse sendo super simpática. Apoiei meu queixo no ombro largo de Patrick. - Vocês são namorados? Desculpem a curiosidade.

-Não, somos melhores amigos. - Respondeu Patrick e eu concordei com um sorriso.

-Aaah. Mas vocês parecem muito um casal.

Rimos e esperamos o pedido, quando ficou pronto Patrick foi buscar e comprou a batata frita para mim, como era pequena então ele me deu a dele também.

-Às vezes você parece uma criança. - Comentou ele enquanto comia o seu hambúrguer. - Dispensa um hambúrguer e fica com a batata frita, como pode?

-O hambúrguer tem picles. Odeio picles! - Fiz uma careta.

Patrick riu de mim, então me deu seu refrigerante, como bebi bem pouquinho acabou que foi comprar suco de uva pra mim, sabia que eu preferia suco de uva do que refrigerante.

-Aqui. - Disse após me entregar o suco.

-Abre pra mim? - Perguntei e devolvi a mini garrafinha, ele riu e abriu.

-Tá vendo como você é mimada?

-Você que me mima. Eu não posso fazer nada. - Dei de ombros. - Obrigada! - Bebi um pouquinho.

Assim que levantamos da mesa, Patrick levou a bandeja de plástico para o lugar que coloca e joga o lixo fora.

-Quer sorvete? - Perguntou.

-Não, eu estou bem.

-Vai voltar para a academia quando, baby? - Segurou na minha mão de volta.

Não sabia se voltaria, eu estava indo os dias corretos e tudo mais, sendo que parei de ir depois de alguns acontecimentos que me deixaram abalada demais.

-Não sei. - Dei de ombros.

-Hum. - Concordou ele.

-Por que?

Patrick não me respondeu, porque estava comendo a mulher que havia passado ao nosso lado com os próprios olhos.

-Ei?

-Desculpas, mas ela me lembra alguém.

-A mulher quem você dormiu e chorou? - Ele negou. - A ruiva que disse que te amava na hora?

-Não, não. Ela não é estranha.

-Tá bom. - Concordei sem dar muita importância.

Fomos em uma loja de roupas, Patrick viu algumas roupas mas nenhuma que se agradasse para levar para a mãe, logo depois passou em uma joalheria, onde comprou um par de brinco de ouro junto com uma pulseira, também de ouro.

-Acho que vou comprar apenas uma caneca, algo mais simples para ela usar no dia a dia para saber que sou o filho preferido. - Abriu um sorriso.

-Besta. a Caterina também é super legal. - Sussurrei.

-Eu te ajudo mais que ela.

-Por que você é o meu melhor amigo. Que ideia. - Falei como se fosse óbvio.

Nas entrelinhas do amor - Dempeo Onde histórias criam vida. Descubra agora