44 - demônios em seu olhar

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[...]

COMO VOCÊ PÔDE?

— As vezes meu caro J.One, temos que sacrificar coisas algumas coisas para conseguirmos o que queremos. — ignora totalmente o mais novo.

— Você tem demônios em seus olhos... — Minho diz cerrando punho de raiva.

— NÃO ME CHAMA DE J.ONE! — Jisung desfere um tapa certeiro no rosto de Bang. — EU NUNCA, NUNCA VOU SER ESSE MONSTRO QUE VOCÊ CRIOU!

— Você já é uma criação minha. — continua a rir.

— Você não devia ter brincado comigo. — o garoto se levanta. — Você vai pagar por tudo que você fez com Oddinary e com a minha família.

— E como você vai fazer isso? — debocha.

— Do mesmo jeito que você adora fazer com as pessoas. — sorri ladino enquanto apertava o ombro do mais velho.

— Do que está falando? — a expressão de Bang muda automaticamente.

— Você não gosta tanto de fazer testes e experimentos nas pessoas? — levanta o mais velho. — Então é isso que você vai ter. — joga Chan em uma cadeira qualquer que havia na sala.

— ME LARGA!

[...]

— Já basta. — Minho diz afastando o garoto. — Ele já entendeu.

— Ele merece morrer isso sim. — Seung diz.

— Não dá ideia. — Hyun diz. — Se ele tiver isso ele vai estar se tornando o Bangchan. 

— EU NÃO SOU COMO ELE! — Jisung grita desesperado.

— Calma. — Minho agarra Jisung e logo o abraçando. — Você não é o J.one e nunca será como o Bangchan. — tenta acalmá-lo.

— No fundo ele sempre vai ser. — Bang diz com dificuldades em meio ao um sorriso.

— Você não tava desmaiado porra? — Felix questiona. 

Minho puxa Jisung pata fora da sala sem se importar com os outros.

Assim que parou Jisung em sua frente apoiou suas mãos no ombro do mais novo e disse:

— Gatinho, você sabe que nunca vai ser como eles. — diz firme. — Você não é um monstro e muito menos inútil como você pensa. — Jisung ouvia sem dar muita atenção. — Gatinho, por favor... Por favor olha para mim.

— O que foi? — diz choroso. — Eu não quero mais viver desse jeito Minho, eu cansei. — diz se ajoelhando no chão e se entregando à mágoa que estava presa em seu peito a muito tempo. — Eu nunca sequer consegui chamar minha verdadeira mãe de "mãe", nunca soube o que era de fato um amor familiar... e tudo isso por culpa desse homem que sempre esteve nos "ajudando"... — o garoto sente seu corpo sendo puxando para um abraço forte.

DARKSIDE | m&jOnde histórias criam vida. Descubra agora