10 - você não é bem vinda aqui

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Jisung estava irritado, ainda não estava acreditando que teve de aceitar a ajuda do demônio para sair do próprio inferno

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Jisung estava irritado, ainda não estava acreditando que teve de aceitar a ajuda do demônio para sair do próprio inferno.

Enquanto estava dando leves tapas em Felix, o garoto descontava toda raiva que sentia de ambos dois.

— É CULPA SUA SEU VAGABUNDO!

— MINHA CULPA?! — se afasta indignado. — QUEM ACEITOU A AJUDA DELE FOI VOCÊ!

— Será que a minha vida tem como piorar?

— Pode ter certeza que sim. — se levanta da cama de Jisung e sua expressão logo fica séria. — Descobri que você é literalmente o primeiro humano a passar pela barreira. Isso significa que você realmente tem algo haver com Oddinary.

— Porra, quer que eu chore ou me mate?

— Você é imortal Jisung. — revira os olhos.

Para Jisung sua vida realmente havia mudado e muito desde que atravessou a barreira. Claro, ele tinha um demônio louco por ele e entre isso vários outros problemas, mas nada iria se comparar com a vida que ele tinha no mundo dos ordinários.

Obviamente era tudo muito confuso ainda, mas o garoto estava disposto a arriscar tudo para entender esse mundo.

• • •

—  Minho! — a garota diz inconformada com a atitude do demônio.

— Ji-hye, você precisa entender que o "nós" que você tanto pensa não existe mais! — diz levemente irritado com a persistência da jovem. — Para de agir feito criança e me esqueça!

— Fala sério seu vagabundo! Você me fez perder as asas para ficar contigo! — diz incrédula.

— A escolha era sua. Eu não lhe obriguei a cair do céu para ficar comigo. — diz enquanto arrumava algumas coisas fora de ordem.

— LEE MINHO! — a garota chama a atenção do maior que aparentemente não estava nada contente. — VOCÊ APENAS ME USOU! VOCÊ TEM NOÇÃO DO QUÃO DIFÍCIL PARA MIM FOI PERDER MINHAS ASAS E A MINHA DIGNIDADE?! — quebra um dos vasos que estava sobre uma estante.

— Kim Ji-hye. — o mais velho continua sério enquanto olhava para o vaso quebrado no chão. — Você sabe quanto custou isso?

— Eu não quero saber!

— Pois bem, saiba que enquanto esse vaso não estiver completamente idêntico a como ele estava antes, você nunca mais verá a luz do dia. — disse enquanto se aproximava da garota com os olhos totalmente vermelhos.

— É apenas um vaso idiota, assim como você! — rebate.

— Esse vaso tem muito valor para mim, assim como as suas asas um dia foram para você.

— Então ainda bem que está em pedaços! —  sorri sínica. — Você vai voltar para mim seja por bem ou por mal. — empurra o demônio.

— Kim Ji-hye, você não tinha esse direito...

Quando finalmente ia se aproximar da mulher, escutou alguém adentrar na casa.

— O que está acontecendo aqui?! — Bangchan interrompe enquanto entrava na residência. — Por que diabos este vaso está em estilhaços?

Minho poderia sentir todo ódio do mundo percorrendo por suas veias.

Ele estava com um desejo incontrolável de matar essa garota e apenas esquecer de tudo o que havia acontecido. Mas os únicos neurônios em sua cabeça o fez esquecer dessa ideia.

— Foi apenas um discussão boba. — responde enquanto mantia seu olhar fervente na garota.

— Vai embora Ji-hye, já disse que não é bem vinda aqui. — Bangchan fala seco.

Era um clima muito pesado e até mesmo constrangedor quando os três estavam no mesmo cômodo.

Até porque saber que estavam sendo traídos pela mesma pessoa não era muito agradável.

Ji-hye era namorada de Bangchan antes de enganar Minho.

Quando os jovens descobriram o que havia acontecido eles se distanciaram por um tempo.

Por sorte, Hyunjin conseguiu trazer a amizade dos dois de volta.

— Chan, você precisa me perdoar! — a garota tenta falar mais logo é interrompida por Minho.

— Ele não já te mandou embora? — diz estressado.

A garota sai.

— O que ela fazia aqui? — o mais velho se senta no sofá.

— O mesmo papo de sempre. — revira os olhos. — Conseguiu o que eu pedi?

— Obviamente não. Acha mesmo que um mortal teria um celular desse mundo?

— Caralho, que inferno.

— O que fez você despertar essa sua "admiração" nele?

— Para de fazer aspas com as mãos, isso me irrita! — diz enquanto se sentava no sofá ao lado do amigo. — Bom... Eu quero saber o quão longe um humano pode ir.

— Está se referindo a? - arquea as sombrancelhas e Minho logo dá um sorriso sínico. — O QUE ESTÁ PENSANDO?!

— Tá achando o que!? — responde indignado com o que Bangchan havia pesando. — Eu sou um homem de caráter meu amor.

— Só se for em outro mundo.

— Me sinto ofendido. — faz drama. — Eu quero muito saber como os humanos vivem.

— Igual a nós. — afirma.

— Vai arrumar o que fazer e me deixa em paz!

— Me escuta Minho! — o garoto olha para o mais novo. — Melhor você parar de querer se aproximar do mortal.

— Ah, tá. — diz enquanto mexia no celular.

— Ouviu o que eu disse?

—  Aham sim, sim. — continua focado. — Eu já vou aproximar a geladeira do fogão.

— Puta que pariu. — o mais velho se levanta e vai para o seu quarto.

— Oxi, Bangchan? — o garoto olha para os lados. — Peste louca.

bangchan sendo um ótimo conselheiro e o minho nada ouvinte

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bangchan sendo um ótimo conselheiro e o minho nada ouvinte. 😍🤙🏻

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