Quarto🍷

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Jungoo 🐰

Eu acordei cedinho, tomei um banho demorado e desci para cozinha, conversei muito e conheci a Noona. Essa que é uma pessoa maravilhosa, gostei muito da mesma.

Jimin, ainda dormia, ontem a noite conversamos um pouco e decidimos ir com calma, porém eu não estou querendo ir nessa calmaria, eu quero o mesmo só pra mim, é pedir muito?

Dormi agarradinho nele e gostei muito da forma como ele me abraçou e ficou comigo durante a noite.

Jimin é um homem incrível e eu não vejo a hora de conhecê-lo melhor.

— Deseja entrar em um relacionamento?

— Noona, apesar de termos pouco tempo de reconhecimento, eu quero muito ter algo sério com o mesmo. E se eu disser pra Senhora que estou com medo dele encontrar outro alguém… — a mesma apenas sorriu.

— Deixe-me te dizer algo, eu criei esse homem desde de pequeno, quando os pais dele vieram a óbito, eu prometi que cuidaria dele com a minha vida. Jimin é meu menino, sou a segunda mãe.

— Entendo... e desde quando a senhora cuida dele, quantos anos ele tinha quando a senhora começou a cuidá-lo?

— Jimin, tinha dez anos na época, os pais dele morreram em um acidente, ele não era muito apegado a eles , entende? 

— Têm muito tempo, vinte anos é muito, eu fui deixado de lado quando meus pais descobriram algo...

— Posso saber?

— Depende, eu quero que a Senhora seja uma mãe que eu nunca tive, daí eu conto tudinho pra você. — me escorei no balcão da cozinha.

— Terei dois Meninos para cuidar? Isso é ótimo, não é mesmo? E quando eu vou ter netinhos, saiba que eu amo crianças. 
— disse empolgada.

— Noona, eu sou uma pessoa intersexo, entende? 

— Claro que entendo, eu sei muito bem e já conheci várias pessoas assim, isso não é um problema, apenas viva como quiser, nada e nem ninguém pode tirar isso de você.

— Obrigado — sorrio, nunca recebi tanto carinho assim.

Conversamos mais um pouco e resolvemos fazer o café da manhã juntos.

Ao terminarmos tudo, voltei para meu lugar anteriormente. Jimin, esse logo desceu resmungando algo.

— Dengo — sussurrou rouco em meu ouvido, deixando-me com as pernas fraca.

— Merda Jimin. — resmungo ao sentir algo latejar dentro de mim. — Bom dia, Baby. 
— comprimento o mesmo, pois nem isso ele fez.

— Bom dia, Dengo, dormiu bem? Sente algo no corpo? — pergunta e afastou-se indo ao encontro da nossa Noona.

— Estou bem. — respondo-o, cheio de vergonha.

O dono da agência, nem parece o cara irritado de ontem.

Após comprimentar a Noona e beijá-la, o mesmo veio novamente ao meu encontro, sinto seus braços em volta da minha cintura, apertando-me com muito gosto.

— Gostoso. — mordeu o lóbulo da minha orelha me deixando sem saída.
— Sonhei algo bom essa noite, você estava com as pernas em meu ombro, enquanto eu te chupava gostoso.

— Jimin, pare de fazer isso, não faça isso comigo, por favor... — choramingo manhoso e saio dos seus braços.
— Estou coisado… — abraço o mesmo de frente e encaro seu olhar intenso.

— Com desejo?

— Sim, eu realmente queria realizar seu sonho, mas por enquanto não, vamos com calma nisso está bem?

— Tudo em seu tempo, se abre comigo certo e me diga o que gosta e o que não gosta, eu preciso saber. — aceno positivamente.

[...]

Jimin, esse ser safado, só quer saber de me provocar.

O mesmo me deixou em meu apartamento, na verdade ele está comigo nesse momento, e já podem imaginar.

— Aqui é bem grande. — murmurou-se atrás de mim.

— Vejo que gostou do meu apê, deseja dormir comigo hoje a noite?

— Jungoo, claro que eu aceito dormir com você, poderíamos comprar algo para bebermos hoje a noite. — sugeriu.

— Vinho, você gosta não é? — me viro para olhá-lo.

— Adoro, terminamos tudo por aqui? Vamos, seu homem precisa resolver algo e sem contar que eu tenho algumas reuniões.

Após trocar de roupa e pegar meus pertences, deixamos o codomínio e seguimos rumo agência do mesmo.

Não demorou muito para chegarmos.

— Jimin, irei almoçar fora hoje, certo? Com meu amigo. 

— Dengo, você vai se cuidar direitinho não é mesmo? — pergunta ao estacionar meu carro.

— Irei, e você vai se cuidar bem?
 — devolvo a pergunta e sorrimos cúmplices. — Você quer me perguntar algo, não é mesmo? 

— Quero, mas acho que vou te deixar desconfortável...

— Pode perguntar, prometo que vou me sentir bem, eu reconheço seu cuidado por mim, diga-me. — aliso seu rostinho.

— Quando você entra naqueles dias?
 — quem ficou com vergonha foi ele mesmo, quem já viu umas coisas dessas? Homem bobinho esse meu...

E sim, eu já o considero como meu...

— Bobinho, já desceu, ela sempre vem no comecinho do mês, irei te alertar quando estiver, eu gosto muito de chocolate está bem? E sinto muita dor nessa época.
 — desço do veículo e espero o mesmo fazer a mesma coisa.

— Sério isso?

— Muito sério, venha aqui dar um beijinho em seu garoto. — chamo-o.

— Você é muito gostoso. — murmurou bem próximo aos meus lábios.

— Digo o mesmo. — seguro em seu pescoço para beijá-lo melhor e com muita calma, o mesmo é bem maior do que eu.
— Delícia, esses seus lábios carnudos.

— Eu quero te beijar todinho, dos pés a cabeça, se é que me entende. — sorriu travesso e eu quase tive um treco.

— Hoje a noite...

— Está bem com isso? Quero que se sinta bem com meus toques. — aceno sorrindo, seguro em sua camisa puxando-o para outro beijo.

— Vamos entrar, preciso tirar algumas fotos e você tem reuniões agora cedo.
 — caminhamos até a entrada da agência.
— Nos vemos mais tarde.

— Cuidado! - alertou-me.

Continua…

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