Capítulo 2.

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Soren Schmid.

— Isso não é lindo?— Jorgen diz olhando para as aldeias em chamas. Estamos em Everst o monte mais alto da província de Ergans, por se encontrar no centro, da visão de várias  aldeias. Que agora estão sendo dizimadas pelo nosso exército.

— Às chamas sim. O motivo? Uma piada.— falei lhe dando as costas — Qual graça tem em matar servos que mal podem tentar se defender.

—  Eu fiz essa surpresa para ti como um presente de aniversário e você nem sequer se anima.— Jorgen diz segurando em meu ombro — Você fere meus sentimentos Soren.

— E você tem?— ele ri de forma escandalosa.

— Você me conhece tão bem.  É por isso que...— ele segura a ponta do meu cabelo e o cheira — Eu gosto de você.

Arranquei meu cabelo de suas mãos o encarando sério, antes de caminhar de volta ao castelo.

Eu conheci Jorgen já faz uns dez anos ou mais, e desde então, sempre lutamos juntos. Nosso objetivo é governar todo o mundo, para isso, temos de dominar todas as suas provincias. Isso está para além de querer só o poder de governar. Eu e Jorgen nós tornamos amigos por ter algo em comum, gostar de guerra e destruição, o fascínio pelo sangue.

Quando não estou lutando, estou no bordel recebendo atendimento especial.

— Essas são as melhores escravas meus senhores. — estou sentado em meu trono, tomando vinho. Enquanto de forma excitada, Jorgen aprecia as escravas.

Que coisa chata. Penso entre um gole e outro.

— Tirem as vestes.— é sempre a mesma coisa, Jorgen manda elas se despir, as toca e logo em seguida escolhe quem será sua escrava pessoal. Eu em particular não gosto, nem aprecio isso, não preciso obrigar uma mulher a se deitar comigo. São doze escravas, das quais três são Ergans. — Você não ouviu?— tiro meu olhar da taça de vinho e os encaro. — Tire suas vestes agora.

De todas, apenas uma ruiva, continua olhando para baixo, sem se mover ou sem sequer fazer menção de tirar suas vestes.

— Está me ignorando?— Jorgen seguro-a pelo queixo e o levantando, e mesmo assim ela não o encarou, ela desviou s direção dos olhos. — Tire suas roupas se não quiser morrer.— ela não se moveu — Dê-me uma espada guardas. — Jorgen odeia ser contrariado, principalmente por escravos, com certeza essa mulher irá morrer, mas não antes, de implorar por misericórdia. Jorgen apontou a espada direto para o pescoço dela, mas nem por isso a mulher se moveu.

Isso é impressionante, é a primeira vez na história que vejo uma mulher, principalmente de Ergans se metendo firme diante da presença de Jorgen o sanguinário.

— Isso vai servir como lição para todas vocês. Quem me desafiar morre.

— Jorgen!— o chamei antes da espada atravessar o corpo da mulher.

— O que foi Soren, estou no meio de uma coisa aqui.

— Eu quero essa coisa.— entreguei minha taça ao guarda, me levantei e caminhei em sua direção.

— Essa escrava?— perguntou com desprezo.

— Sim.

— Mas eu quero mata-la. E desde quando você se importa com escravas sexuais?

Segurei no cabo da sua espada, ele me encarou irritado, mas acabou cedendo, soltando a espada. Os cabelos da ruiva estão presos em tranças, seus olhos são azuis e suas pele bem hidratada.

— Você quer que ela fique sem punição depois de ter me desrespeitado?

— Quem disse isso? Dê-me um chicote, coloque-a de joelhos.— assim os guardas fizeram e rasgaram a parte de trás de suas vestes para me dar acesso. — Quantas você quer?

— Cem.— Jorgen para além de ser sádico tem um e outro distúrbio mental. O homem é tão louco que persegue seu próprio povo.

— Não tenho todo esse tempo.— dei a primeira chicotada, arrancando a pele de suas costas e fazendo seu sangue escarlate escorrer para o chão. Dou a segunda, ela grita tentando fugir mas os guardas a seguram. A terceira e a quarta fez, meu brinquedo irá morrer antes mesmo deu poder usá-la. Até a décima chicotada ela já estava inconsciente.— Tirem na daqui.

Joguei o chicote no chão, os serviçais me deram um pano, limpei minhas mãos e atirei o pano para longe. Me sujei todo de sangue com essa brincadeira de rei e serva.

A Escrava | Em Degustação |Onde histórias criam vida. Descubra agora