Encontro Inesperado

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Continuação...

Era fácil conseguir um rápido e fácil sim das mulheres, mas Irene era difícil e ficou lhe encarando calado e perdendo a paciência, não era de ficar esperando uma mulher dar resposta.

- Tá querendo brincar com a minha cara? _ apoiou os braços na cama e apertou os olhos sem paciência.

- Tô querendo imaginar o quanto vai esperar _ tocou os cabelos dele _ de todos os meus clientes você é o mais terno, safado e meio estressadinho.

- Ternura... _ dobrou os cotovelos e a beijou no queixo e foi descendo por seu pescoço e parando entre seus seios _ não entendo porque me acha terno.

- Te acho La Selva _ riu e roubou um beijo rápido dele _ agora cumpra sua promessa.

- Quebro essa cama _ passou um braço por trás do pescoço dela e o braço livre segurou no espelho da cama _ na primeira rodada se duvidar.

- Duvido senhor La Selva, eu quero esse quarto em chamas.

- Eu sou brasa quente morena, você minha gasolina e esse quarto a plantação que vamos incendiar com gosto!

Ele começou a roçar seus quadris nós dela e ficava sorrindo a cada gemido sem vergonha de Irene, foi tão passional a primeira vez que penetrou sua morena que sentiu o ar faltar de seus pulmões, foi diferente, bom, mais que intenso. Entre arremetidas lentas e apreciando as curvas perigosas tão femininas e sexy não percebeu que a mulher estava redinda embaixo dele.

- Vamos virar o jogo, o que acha? _ sussurrou em seu ouvido e beijou seu pescoço.

- Como... Como... _ suspendeu uma das pernas e acariciou a dele lentamente _ vamos virar o jogo?

Ele foi prático e com uma mão na cintura dela virou seu corpo e ficando por baixo deixou ela se recompor e tomar conta da situação de uma vez por todas.

- Já sabe como fazer pra virar esse jogo? _ deu um sorriso sacana.

Ela apoiou seus joelhos na cama e jogou seu corpo para trás colocando as mãos nas coxas masculinas bem torneadas, nada exagerado, ela gostou e perdeu a concentração apertando aquele interessante pedaço de "carne".

- Vai se arrepender de não ter deixado antes _ falou confiante.

Subiu e desceu bem devagar para mostrar ao seu homem como seu membro lhe preenchia e a enchia de prazer. Subia e descia deixando ele afogueado e sentindo o sangue ferver, a cada arremetida o homem não tinha mais conhecimento da sua intensidade, a morena tão frágil carregava dentro de si um verdadeiro vendaval.

- É como morrer e ir ao céu Irene _ puxou ela abraçando seu tronco e a deixando presa colada em seu corpo _ onde estava todo esse tempo.

- Te esperando _ cheirou seu pescoço e foi passando a ponta do seu nariz em seu rosto _ pra ser sua por toda a noite.

- Não me fale essas coisas Irene _ olhou pro lado e ofegou quase se entregando ao clímax.

- Antônio La Selva... Você tem que se libertar _ não pensou muito e o beijou intensamente.

Os dois já sentiam a chegada do primeiro clímax e se entregaram completamente deixando tudo de si naquela primeira transa. O sexo entre os dois era quente e o que se provou foi que o fogo de Irene era igual ao de Antônio, todos dois eram animais no cio prontos pra copular.

Mas para Antônio promesa era dívida e a cama foi quebrada na segunda rodada de sexo selvagem e o rico poderoso La Selva teve que terminar a noite até o dia seguinte num colchão agarradinho em Irene que não deixava de chamego com seu novo cliente.

...

Dias depois Estrada para fazenda La Selva.

Não era de visitar cliente fora do horário de trabalho, mas Ademir tinha insistido em ver Irene para matar as saudades e claro marcar algo para noite. Era cedo quando saiu pra tentar arrumar uma carona, mas teve que seguir a pé o caminho de terra, o sol começava a esquentar e ela não estava preparada, pensou em desistir e voltar, mas não podia dispensar a grana que o irmão mais novo de Antônio La Selva iria dar a ela.

Viu de longe um veículo levantando poeira vindo em sua direção, não esperou que dentro da caminhonete que parou ao seu lado numa freada brusca saísse um Antônio bem animado que a segurou em seu braço e a arrastou pra dentro do veículo entrando logo depois.

- Parece que tava adivinhando meus pensamento morena, pra onde tava indo? _ segurou o rosto dela entre as mãos e quis lhe beijar imediatamente.

Foi tão intenso que Irene não teve tempo de deter o ímpeto daquele homem, desde o primeiro encontro ela já sabia que ele era um territorialista nato e não lhe deixaria trabalhar em paz.

- Mas vim cuidar de outro assunto seu La Selva _ arrumou o decote e se afastou dele _ num vim ficar aos amasso com o senhor.

- O correto é não vim, mas seja lá qual for o assunto eu já terminei pra você e agora tá livre pra mim _ ligou o carro mas não saiu e logo olhou pra ela.

- Não quero pensar besteira, mas o senhor me quer fixa? _ sentiu ele abraçar sua cintura com um braço, enquanto o outro acariciava seu pescoço e rosto _ hum seu Antônio?

- Vai deixar de estar com outros homens, ser só minha e de mais ninguém entendeu? _ beijou a boca dela com seu jeito bruto a fazendo gemer entre seus lábios.

- Olha doutor La Selva, eu não quero dá prejuízo, sou uma mulher de preço alto se me quiser fixa _ jogou a real antes que perdesse dinheiro no futuro.

- Ótimo, porque vamos as regras de exclusividade morena perigosa _ batucou os dedos no volante e sorriu _ não quero que se envolva mais com o meu irmão ou outro fazendeiro.

- Espera... Como sabe de mim e o seu... Quer dizer que sou sua exclusiva?

- Isso quer dizer que você é minha e de mais ninguém entendeu? _ segurou no queixo dela balançando seu rosto _ o homem que te olhar fica cego e que te tocar sem a mão.

- Nossa seu La Selva, que homão é o senhor.

Sem aviso ela passou as pernas por cima das deles e sentou no seu colo ficando com os braços por trás do pescoço dele e dava beijos rápidos e pícaros.

- Pra onde vai me levar?

- Não tinha nenhum plano para nós dois _ olhou pro lado e abriu o porta luvas sorrindo _ sabe atirar?

- Sei o que? Você disse atirar? _ olhou ele rindo, achando ser alguma brincadeira.

- Vai ser minha exclusiva e precisa se proteger, eu te ensino _ pegou o revólver e mostrou pra ela com cuidado.

- Vai me ensinar a ser pistoleira? _ olhou pro revolver se encantando _ vai me dar esse trabuco né?

- É seu, só pra proteção entendeu?

- Entendi... Então posso proteger você das outras piranhas né?

- Sim, você deve fazer isso _ guardou o objeto e voltou a lhe beijar.

Não ficaram tanto tempo naquele chamego no meio da estrada deserta, Antônio levou ela até um dos campos vazios e ensinou Irene a usar a arma sem problema, a morena era muito boa aluna.

Tempo Atual...

O clima tenso entre os dois delatava a crise instalada no momento, depois de muito pensar Irene resolve falar, desabafar tudo que estava entalado na sua garganta e nunca ousou falar com seu marido.

- Uma prostituta Antônio? Me trair com uma mulher da vida? _ falou mais alto tentando se tranquilizar.

- E você mesmo foi uma mulher da vida Irene, o que te choca? A traição? Seu ego de puta foi machucado? _ falou com o peito estufado.

- Olha Antônio, lembra da primeira vez que me fez segurar essa arma? _ balançou pra ele o revólver.

- Sim, eu te dei de presente e ensinei a atirar _ falou sem muita empolgação.

- Ótimo, então sabe que posso facilmente atirar bem no meio do seu peito sem gastar mais de uma bala né?

Coração Alado 💓Onde histórias criam vida. Descubra agora