▪︎Capítulo 5

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"Vivendo longe de qualquer vestígio de
Negatividade..:

Estrella💫

Abro a porta sendo a primeira entra em casa já vendo meu pai sentado assistindo uma partida de futebol.

Ele é aposentado e é esse dinheiro e o do meu trabalho que meio que sustentar essa casa.

Minha mãe era professora mas aconteceu uns problemas na escola aqui do morro mesmo,e ela parou de dar aulas.

Mas meu pai sempre cuidou bem da gente,mas eu queria ter meu próprio dia.

Jorge:Esse Gustavo não tem casa mais? - bebe mais um pouco da cerveja e depois olha pra mim.  - tá linda filha.

Sorrio e sento ao lado dele olhando pra televisão.

Era um jogo do flamengo.

Estrella:Terminou de fazer o almoço? - deito a cabeça no ombro dele.

Ele diz que sim,e eu tiro uma foto nossa e posto,é para as pessoas sentir inveja.

Eu tenho o pai do sonhos.

Vera:Vou colocar a mesa.- nos avisa pela porta da cozinha e desaparecer.

Sinto o Gustavo senda do meu lado e colocar a bíblia em cima da mesinha de centro.

Gustavo:Futebol é bem chatinho né. - comenta e eu vejo meu pai bufa.

Jorge:Você tá na minha casa,falando mal do meu jogo,querendo casar com a minha filha e ainda vai comer da minha comida. - levanta com raiva. - então vai não ousar ser um filho da pu..

Estrella:Paii. - o interrompi gritando e rindo.

Gustavo:Desculpa senhor.

Jorge:Palhaço,você só vai ficar com a Estrella se ela quiser. - aponta pegando as latinhas e cerveja já vazia. - nem a mãe dela vai obrigá-la.

Olho pro Gustavo sorrindo e ele me olha com medo.

Meu pai sai da sala indo pra cozinha e eu estranho a falta do Marley seguindo ele.

Ele nem mesmo veio nos comprimenta quando chegamos.

Tiro meu sapato e vou subu procurando ele.

Estrella:Pai cadê o marley? - bato na porta do banheiro esperando uma resposta.

Jorge:Tá no quintal lá trás filha.

Corro até lá abrindo a porta e vendo ele dormindo de língua pra fora.

(..)

Fecho o portão com o dinheiro na mão e prendo mais a coleira do Marley na mão.

Vou dar uma caminhada com ele pelo morro,todo domingo eu faço isso.

Nos dias de semana que eu tô trabalhando é meu pai que sai com ele.

O dia tá indo embora já,mas eu dormi depois do almoço e só acordei quase agora.

Começo a ir pra quadra que essa hora deve ter uns bandidos lá perto da praça.

Mas o Marley gosta de ir pra lá,e ali é o único lugar onde eu posso deixa ele solto.

Estrella:Para de me puxar meu filho. - e ele ignorou e continuou a fazer força pra andar.

Ele não tem noção da força que ele tem.

Quando ele ver a praça e a quadra aí mesmo que ele puxa.

Solto ele já na entrada da quadra e ele entra correndo e pulando nas "arquibancadas".

Aqui tem os futebol dos meninos,festas e tals.

E claro os encontros entre os bandidos,agora aqui dentro não tem nenhum mas é questão de tempo.

Por isso eu vou embora antes mesmo deles chegarem.

Sento pegando meu celular e tirando algumas fotos do Marley que não para quieto.

Escuto umas vozes depois de alguns minutos e eu olho rápido vendo um grupo de homens.

Pego a coleira do Marley e chamo ele que vem correndo com a língua pra fora.

Estrella:Oh vamos indo,ali na frente eu compro uma água pra você. - ajeito a coleira nele que lati pra entrada.

Era bastante homem,e o céu tá havia escurecido.

As luzes dos postes já tavam acesa.

Levanto limpando meu short e começo a andar pra saída.

-Aqui tá mó mara,mas ontem tava dentro do carro do chefe. - olho pro dono da voz que tava no meio dos homens.

O tal Guilherme.

Feioso.

Não dou confiança escutando as risadas e os comentários ridículos.

Pego meu caminho com o Marley que agora tá andando na maior moleza.

Entro na lojinha ali perto pedindo uma água e pago o velho chatinho que trabalha ali.

Estrella:Toma aí.- sento na calçada dando água pro Marley beber.

Vejo o carro branco passar por mim devagarinho e ele para quase em cima do Marley.

Talibã:Quer carona? - abre o vidro me olhando.

Levanto sem protesta abrindo a porta de trás pro Marley entra e ele me olha sem entender.

Entro no banco da frente e sorrio pra ele.

Estrella:Aindo bem que você apareceu,nem queria andar até em casa. - olho pra ele que começa a dirigir rindo.

Tenho certeza que isso aqui não vai dar em nada mesmo.

É só uma carona.

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