▪︎Capítulo 11

551 46 90
                                    

Talibã👽

20 minutos antes da
Invasão..

Peixe:A reunião acabou,já entreguei os devidos armamentos.

Entra na minha sala falando e me entrega uns papéis.

Wl:Colocamos às armas que sobraram no esconderijo. - bola um baseado e acende.

Me oferece depois de traga e eu pego da mão dele fazendo o mesmo.

Na hora me vem a falar da Estrella me perguntando se eu fumava.

Malucona ela.

Sou contra esses bagulho aí.

Ofereço pro peixe que nega e se senta no sofá do lado da janela que dar caminho pro meio do mato.

Peixe:Mandei avisar a todos nossos aliados sobre Guilherme,O Olímpico quer falar com você amanhã.

Wl:Eu só queria um diazinho de pazz,mas pô aquele doidão deu uma de maluco.

Peixe: Tô só lembrando que você viva grudadinho nele,pensei até que se comia.

Talibã:Mandem fazer a troca de turno,e aumentar a segurança.

Abro a gaveta da minha mesa e pego o caderno de pagamentos do mês.

Talibã:Wl Manda todos aqueles que trocarem de turno,vim receber.

Ele concorda e saí.

Talibã:A boca que antes era perto da igreja,quero Ela lá em cima,e quero que seja a boca com mais drogas.

Peixe:Sem querer questionar,mas porque ela tem que ser a com mais drogas?

Talibã: Com a segurança dobrada,até os filhos da puta subirem,já deu tempo de guardar as drogas. Mas não que eu queira que eles consigam subir. - termino de fuma jogando o cigarro no lixo do meu lado. - Quero que se alguém cometer algum erro

Peixe:Vai ser cobrado. - me interromper completando.

Concordo e escuto uma batida na porta.

Luan:Vim pegar o dindin. - entra na sala ajeitando o fuzil.

Talibã:Você tava ficando na entrada? - ele assenti. - Quero que mude pra boca nova lá em cima,o gerente é o Peixe.

Peixe:Eu?

Luan:Mas alguém tem que ficar no meu lugar,chefe.

Talibã:Isso eu resolvo. - tiro o bolo de dinheiro do bolso e separo. - três mil e oitocentos.

Entrego pra ele que pega o dinheiro e cheira sorrindo.

Luan:Vou tirar mil e entregar o resto pra minha mina. - Pisca e o peixe rir.

Talibã: Pode ir Luan,Amanhã lá em cima mesmo horário que você pegava de vigia.

Ele assenti e saí.

Escuto um barulho de fogos e meu radinho começa a apitar junto com o do peixe.

Wl:Porra,é invasão. - grita pelo radinho e eu escuto um barulho de tiro e logo a linha fica muda.

Dl:Tão subindo pelo sul do morro.

Wl:É a polícia!

Levanto pegando meu fuzil e pegando as munições.

Peixe:Quer quantos de proteção? - vem até mim com o colete a prova de bala e me entrega.

Pego uma quantidade boa de munições e atravesso o pente no meu corpo.
Destravou o fuzil e pego meu radinho falando a última coisa ainda de sair da sala com o peixe me seguindo:

Talibã:Quem tava de vigia e ainda tá vivo, se prepara!

Peixe:Quatro proteção no chefe. - grita para os garotos que ficam em volta da minha salinha. - o resto descer pelo mato lá de trás.

Talibã:Quero proteção perto da Rua 9

Peixe:Rua 9? A rua dos crentes? - franzo a sobrancelha e ele rir. - Tudoo bem.

Olho em volta e logo uma barreira de homens é formada em volta de mim,escuto o peixe pela última vez,e sigo minha reta.

Talibã:É MATA OU MORREEE.

Grito e então começo a correr sendo rodeado,desço pelas ruas principais os fogos aumentam.

É madrugada,tem ninguém na rua.

Me viro pelo impacto e vejo o corpo de um dos meus homens no chão,olho pra direção que veio o tiro e sou surpreendido com um homem fardado apontando a arma pra mim pelo outro lado da rua,aponto de volta.

E atiro,e ele também atira,mas o tiro dele não pega em mim.

O sangue jorra pelo peito dele,e ocorpo treme por meros segundos.

Olho pro corpo do menino que esses dias me pediu uma oportunidade,e eu neguei mas ele insistiu.insistiu por um dinheiro a mais,insistiu porque não queria deixar a mãe passar fome.

E eu confiei,e agora vendo o corpo dele bem diante de mim, enquanto acontece uma guerra.

Talvez eu tenha feito a escolha errada.

Não é a primeira vez e não vai ser a última que um dos meus homens pula na minha frente,mas é a primeira vez que um garoto de 16 anos perde a vida por mim.

Olho pela última vez pra ele em cima de um outro corpo.

Aperto o olho e faço sinal pra eles seguirem caminho pelo canto esquerdo da rua.

Talibã: Se aquele verme tava no lado direito,quer dizer que tem mais pra lá. - aponto. - Um de vocês vai por ali e pede auxílio pelo radinho,e um vem comigo.

E menos de 10 minutos já se foi,dois.

E infelizmente essa é a vida do crime,em um minuto você é o cara.

E em segundos,nem respirando você tá mais.

/.../

Baseado: Cigarro de maconha.

Salinha: Lugar principal do Dono do morro.

Nossa HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora