▪︎Capítulo 7

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Estrella💌

Respiro fundo, ok qualquer coisa eu tenho uma irmã gêmea perdida aqui no morro.

Talibã:Qual foi? - me olha e tenta abrir a janela de novo.

Dou um tapa na mão dele,Eu só não mato ele porquê ele pode me mata aqui.

Estrella:Fica quieto,tem uma conhecida da minha mãe bemm ali.

Ele resmungar ficando quieto,observo de longe a valquilha ainda olha pra cá.

Minha vontade é de taca ela da janela igual Nazaré fez,mas seria pecado.

E eu sou uma menina direita.

Tomo um susto com o Marley latindo pra janela igual louco.

Ok,talvez isso seja um sinal que eu não seja tãoo direita assim.

Estrella:Fica quieto Marley. - viro pra trás e ele sossega a bunda.

Dessa vez o Talibã abre a janela dele e chamando o menino pegando as sacolas e dando mais um dinheiro de gorjeta.

-Não sabia que tava casado chefe. - joga um verde me olhando.

Talibã: Tô nada. - e fecha a janela na cara do fofoqueiro.

Estrella:Olha capaz de daqui a pouco minha mãe posta no Facebook que eu tô desaparecida. - abro minha batata comendo uma.

Pego mais uma e dou na boca do Marley que quase morde minha mão.

Talibã:Iih mais um crime pra constar na minha ficha. - liga o carro e começa a andar.

Ala,vou fingir que nem ouvir.

Olho pela última vez pra dentro da lanchonete e dessa vez a valquilha tá no celular.

Dessa vez ele andar rápido e corta caminho chegando em frente a minha rua em um pulo.
Mas ele entra na mesma e me olha.

Estrella:Não vou te fala onde é minha casa. - ele continua andando me olhando. - É aquela amarela ali.

Aponto e ele para na frente da minha casa,vejo as luzes acessar e escuto o barulho da televisão e a voz da minha mãe.

Aqui na minha rua é bem calma por tanto as casas estão tudo já apagaa e silencias,e claro minha casa é exceção.

Talibã:Tá entregue. - concordo pegando a coleira do Marley e o lanche. - vou receber nem um prêmio por você tá inteira?

Olho pra ele e estendo minha mão no ar e ele pega confuso.

Estrella:Valeu aí parceiro. - balanço a mão dele na minha e ele rir indignado. - Bora Marley.

Saiu do carro e abro a porta de trás pra ele sair também.

Entro pra dentro com uma certa dificuldade e antes de fechar o portão dou um tchauzinho pro Talibã que continuava lá me olhando.

Fecho o portão bufando sabendo que a guerra vem agora.

Entro finalmente em casa e fecho a porta encontrando meu pai deitado no sofá assistindo um jogo e bebendo uma cerveja.

Jorge:Sua mãe vai te mata. - me avisa despreocupado.

Vou até a cozinha e coloco as coisas em cima da mesa e vou no armário pegando a ração colando no pote do Marley que já vai igual um louco comer.

Lavo a minha mão e sento pra comer minha batata contando os minutos pra minha mãe descer gritando.

Vera:Isadoraa Estrella Marques você é maluca? - entra na cozinha apontando o dedo.

Aí merda,me chamou pelo nome completo tô ferrada.

Vem até mim quase soltando fumaça pelos ouvidos,levanto rápido e desvio do tapa dela,mas ela é rápida e consegue me segura pelos meus cabelos e me sacode igual boneco de posto.

Me solto rápido e corro pra sala me jogando no sofá e rolo caindo no chão igual um saco de bosta.

Meu pai olha toda a cena e ignora voltando a olhar pra televisão.

Estrella:Oh mãe eu não fiz nadaa. - levanto correndo dela igual maluca pela sala.

Vera:Não fez nada? A valquilha colocou no grupo da igreja que você tava no carro de um homem lá na lanchonete. - grita e me joga uma almofada.

Marley chegar na sala e meu pai chama ele pra sentar no sofá.

Jorge:Vemm se não vai sobrar pra você também. - aumenta mais a tv.

Estrella:Ohh mãe ela mente demais,eu tava sozinhaa. 

Ela corre pra perto de mim e eu tento fugir mas tropeço na almofada caindo de cara no chão.

Me viro e sinto o primeiro tapa no braço e solto uma risada olhando pra minha mãe que bufa.

Vera:Eu vi você saindo de um carro,mentirosa. - me levantar e me joga no sofá.

Estrella:Era minha irmã gêmea perdida. - escuto a risada de fumante do meu pai.

Vera:Você puxou essa raça ruim do seu pai mesmo. - diz indignada.

Aí,dessa vez nem apanhei tantooo assim.

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