CAPÍTULO 3

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Pov Freen Sarocha

Depois de malhar sai de casa pra correr pelo quarteirão, não tenho condições de pagar uma academia, então eu mesma tenho que fazer a minha academia.

Estava passando por uma rua deserta e sem saída, acabei esquecendo que era sem saída, mas quando percebi iria dar meia volta e ir pra outra rua, mas algo me fez parar no lugar que eu estava. Era um grito, um grito de uma mulher, grito desesperado de uma mulher, olhei bem e vi que tinha uma movimentação no fim daquela rua, então percebi que era uma mulher, uma mulher que estava sendo agarrada a força por um homem. Não esperei duas vezes e corri até eles, ela não queria aquilo, seu gritos demonstravam isso, não eram gritos de prazer, e sim gritos de desespero.

Quando cheguei perto agarrei o homem por trás e o joguei no chão.

- Qual é o seu problema? não está vendo que a moça não quer, você é cego por acaso? - ela estava chorando, estava desesperada e tremendo de medo.

- Me ajuda por favor.

- Eu vou te ajudar, você não precisa nem me pedir uma coisa dessas - o homem se levantou.

- Quem é você? o que você quer aqui! ninguém te chamou aqui, vai cuidar da sua vida.

- Seu filho da puta, ela não te quer, não se agarra uma mulher a força, isso é crime, abuso da cadeia.

- Abuso? ela é minha namorada, isso não é da sua conta, estávamos curtindo juntos.

- Curtindo? ela está chorando, está despertada, ela estava gritando!

- E daí? namorados transam.

- Ela não quer, você não entende ou se faz de retardado.

- Da o fora daqui, deixa que eu me resolvo com a minha namorada, vá cuidar da sua vida - já estava com tanta raiva daquele homem, ele é um ignorante sem noção, acha que só porque namora tem que transar na hora que ele quiser, isso não, um pensamento assim eu repúdio, nunca e jamais tocaria em uma mulher sem o seu consentimento - Vá se foder, vai cuidar da sua vida.

- Não chega perto dela, senão vou te dar o que merece.

- Me dar o que eu mereço? apanhar de uma mulher - ele riu alto - Nem sonhando - ele se aproximou da moça e essa foi a minha deixa, lhe dei um soco na cara, foi tão forte que ele caiu no chão, a malhação improvisada surgiu efeito agora. Subi em cima dele e comecei a lhe dar murros, ele iria aprender na marra como se trata uma mulher, seu nariz sangrava, e sua boca parecia chover sangue, eu estava acabando com ele, descontei toda a minha raiva dele. Segurei o rapaz pela gola da camisa.

- Me manda ir se foder de novo! vai me manda! você vai sangrar por lugares onde nunca imaginou!

- Eu não vou fazer mais, eu juro - ele começou a chorar - eu juro que não vou fazer mais isso, não vou tocar mais nela.

- E em nenhuma outra mulher - ele nada disse - NENHUMA OUTRA MULHER! - ele se apavorou, então o que eu queria, agora você vai ficar aí no chão onde você merece ficar, quem planta violência colhe violência. Eu vou levar ela pra casa, ou pra delegacia se ela quiser prestar queixa, eu nunca toquei em você, você teve uma briga de rua e não se lembra. Estamos entendidos?

- Sim, estamos - falou tremendo e chorando de medo.

- Acho bom, agora eu vou ir, e se você voltar a fazer isso com ela eu te caço e te acho, e cumpro com o prometido de que você vai chorar sangue por onde nunca sonhou sangrar. Se ela quiser te desculpar isso é com ela, mas mesmo juntos você não deve fazer mais isso, já tá avisado seu puto! - me levantei e me aproximei da moça - Você está bem? quer ir na delegacia?

False - Versão FreenBekcyOnde histórias criam vida. Descubra agora