CAPÍTULO 17

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Pov Freen Sarocha

Assim que Irin subiu pro segundo andar meu celular tocou, era Sam.

Freen: Só um segundo, irei pra um lugar mais privado - subi pro segundo andar e me tranquei no quarto da Becky- pode falar, é que a Irin estava por perto, e como ela é muito desconfiada, uma ligação se quer já fica de olho em mim pelo resto do dia.

Sam: A Irin é um pé no saco mesmo, às vezes me dá uma vontade de quebrar ela na porrada.

Freen: Você? - comecei a rir e a respiração da Sam já ficou alterada, ela não estava gostando do que eu estava fazendo, estava rindo da cara dela - você cai antes dela te bater, Sam.

Sam: Você tá duvidando que eu quebre ela em quatro pedaços?

Freen: Mas é claro que sim sua besta, você só late, desde criança você é assim, dizia sempre que iria bater nos meninos, que iria quebrar todos eles mas quando eles viam pra cima você saia correndo, só que eles te confundiam comigo, e eu que pagava o pato, mas ao contrário de você, eu conseguia bater neles - Sim, aos 10 anos já fazia aulas de luta, tive que fazer de graça, conseguia uma bolsa em uma academia depois de fazer uma série de provas, tive que batalhar muito pra ter essas aulas, ao contrário da Sam eu tive que batalhar muito pra conseguir as coisas que queria.

Sam: Isso ficou pra trás, agora eu quero saber como estão as coisas aí, me diga por favor que a Becky não desconfiou de nada.

Freen: Olha aqui sua filha da puta, eu deveria ter ido aí onde você tá e te dar uma bela de uma surra, surra na qual o seu pai deveria ter dado, você não vale nada, hoje fui educada com a Becky e ela me perguntou se eu queria dinheiro, essa mulher chora Sam, ela chora sozinha, escondida, já peguei ela chorando em baixo da mesa, o que você fez?

Sam: Fiz o que ela merece, e se ela chora o que eu tenho haver com isso, e você pode continuar fazendo o que eu fazia, não quero saber da Becky desconfiando de nada, você tem que fazer o seu trabalho direito.

Freen: Sam, respira fundo, porque o que eu tenho pra te falar com certeza vai te deixar louca de raiva.

Sam: O que foi? fala logo porque eu não gosto de joguinhos.

Freen: A Becky saiu pra jantar com um cara hoje, homem no qual trabalha com ela - falei controlando a raiva, era pra Becky está comigo, pra ela jantar comigo.

Sam: E daí? eu quero que se foda, tô nem aí pra isso, a Becky quer chamar atenção, ela adora fazer essas coisas, coisas na qual mais me irritam, manda ela pro inferno de onde ela veio, se ela me trair eu estou pouco me fodendo.

Freen: Você é nojenta, vai se foder Sam - desliguei na cara dela, como ela pode falar isso dá mulher dela?

Pov Rebecca Patrícia Armstrong

Depois do jantar, o Nop fez questão de me levar pra casa, insisti que podia vir de táxi, mas ele insistiu tanto que eu acabei aceitando. Ele é um homem adorável, parece até um adolescente, tem a mente aberta e é super compreensivo, falei mais de mim do que ele falou dele mesmo, ele gostava de ouvir e não de falar, mas quando ele falava eram umas palavras tão bonitas como se um filósofo tivesse escrito, além de ser muito inteligente, ele já deu aula de filosofia, estudou filosofia além de estudar jornalismo.

Subi pro meu quarto tirei o meu salto, iria tirar o vestido mas algo na cama me chamou atenção foi um buquê de rosas na cama, peguei o mesmo e senti o cheiro das rosas que estavam em todo o quarto, e além disso tinha um bilhete, estava escrito:

False - Versão FreenBekcyOnde histórias criam vida. Descubra agora