🔦🚲 ۪ ׂ 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑 𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆𝐒: 𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐁𝐈𝐙𝐀𝐑𝐑𝐄 𝐖𝐎𝐑𝐋𝐃
𝗔 𝘃𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗲 𝗖𝗿𝘆𝘀𝘁𝗮𝗹 e sua família vira de cabeça para baixo ao se mudarem para Hawkins, uma cidade pequena com um passado enigmático. O que parecia ser uma nova...
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CAPÍTULO SEIS OS RATOS
Um barulho agoniante rasgou os tímpanos de Crystal, como um coro dissonante de milhares de ratos movendo-se em uníssono em direção a um único ponto: uma fábrica decrépita, com a inscrição enferrujada "BRIMBORN STEEL WORKS".
Ela observou o cenário ao seu redor, percebendo que o local estava abandonado há décadas. O metal da fábrica estava coberto de ferrugem, e folhas cresciam desordenadamente por todo lugar.
Um rato sorrateiro roçou em seu pé, provocando uma careta enojada em Crystal.
— Eca! Mas que porra e essa? — Ela gritou enquanto observava os roedores adentrando a fábrica em um fluxo ininterrupto.
O ruído produzido pela aglomeração de ratos enviava calafrios pela espinha de Crystal. Enquanto sua mente gritava para ela fugir dali o mais rápido possível, um sentimento desconhecido a impelia a explorar o interior da fábrica.
— Deve haver outra entrada. Não vou entrar com essa multidão de ratos. — Resmungou Crystal, procurando freneticamente uma alternativa, mas sem sucesso. — Minha curiosidade ainda vai me matar.
Com passos lentos e cautelosos, ela se misturou aos ratos e adentrou a fábrica, afastando-se daquele mar de roedores. Olhando ao redor, tudo o que viu foram mais ratos e algumas caixas vazias.
As janelas estavam quebradas, permitindo que um raio de luz fraca adentrasse, mas era insuficiente para iluminar o lugar, deixando Crystal mergulhada em uma escuridão opressiva.
Ela lançou um olhar aos ratos mais uma vez, notando que continuavam a seguir em direção a uma escada que descia no centro da fábrica.
— Lá vamos nós de novo. — Sussurrou para si mesma, começando a descer as escadas cuidadosamente, tentando não fazer barulho e evitando pisar em qualquer rato.
Se o andar de cima da fábrica já estava escuro, o subsolo era quase um vácuo de escuridão. Crystal mal conseguia enxergar a própria mão à sua frente. Ela podia apenas ouvir os roedores em agonia, pequenas explosões e sentir um odor nauseante de decomposição.
Um arrepio percorreu sua espinha quando sentiu algo explodir sob seu pé, fazendo-a vomitar involuntariamente.
Desesperada, subiu correndo as escadas até chegar ao andar superior.
— Eu não quero mais saber o que está acontecendo aqui. — Exclamou Crystal, quase gritando para quem ou o que quer que a tivesse levado até ali. Olhou ao redor e percebeu que a luz que antes entrava pelas janelas havia desaparecido por completo. — Quanto tempo eu passei aqui...
Seu pensamento foi interrompido por um grito masculino.
— Merda! Mas que merda, seu desgraçado! — Um som metálico seguido por palavras raivosas preencheu o ambiente, provavelmente alguém socando um objeto de metal, deduziu Crystal. — Quem está aí?
