[ 𝟎𝟐𝟎 ]

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CAPITULO VINTE MAS É UM LIQUIDO

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CAPITULO VINTE
MAS É UM LIQUIDO

Crystal, Steve e Robin passaram a madrugada tentando encontrar uma solução para sair do elevador, evitar morrer de fome ou sede. Mas, Robin logo cedeu ao sono e foi dormir.

Crystal e Steve permaneceram acordados e alertas. A adrenalina impedia eles de dormir, ou talvez porque estivessem se acostumando a ficar alerta quando cuidavam de crianças.

— No que você está pensando? — perguntou Harrington, tentando ler os pensamentos da menina através de seus olhos distantes.

— Na minha irmã. — sussurrou ela para o garoto ao seu lado. Enquanto olhava para as caixas e para o elevador em busca de uma saída, Steve não conseguia desviar o olhar dela, observando as pequenas pintas e sardas claras em seu rosto, seus cílios formando um conjunto perfeito com seus olhos escuros e seu cabelo ondulado que era como uma obra de arte emoldurando seu rosto. — Não faço ideia de onde ela está, e ela também não deve ter ideia de onde estou.

— Se ela estiver com Will e os amigos dele, deve estar bem. — Ele disse, tentando tranquilizá-la, embora soubesse que aquilo não era verdade.

— Você nunca me contou nada sobre você. Sempre sou eu despejando meus problemas em cima de você. — A garota falou, virando-se para encarar Steve.

— Não tenho muito o que dizer.

— Tenho certeza de que tem. Me conta sobre sua vida, família, tanto faz.

— Eu sou a decepção dos meus pais.

— Não deve ser verdade. — Disse ela, e pela expressão dela, ele sabia que ela estava com pena dele.

— Olha, não precisa ficar assim. Eu mereci.

— Como? — Perguntou ela, ficando mais confusa.

— No ensino médio, eu não estudava e nem ligava para a escola. Na minha aplicação para a faculdade, nem entreguei a redação falando sobre mim, porque nem isso eu consegui fazer. — Disse ele com um suspiro cansado, passando a mão pelo cabelo. — Eu pensava que meu pai me daria um emprego na empresa dele depois da escola, então ainda tinha esperança.

— Mas ele não deu. — Concluiu Crystal, ainda observando Steve atentamente.

— Achou que seria uma boa lição de moral se eu fosse trabalhar em outra coisa, onde eu realmente merecesse estar, e não porque sou filho do dono.

— Justo. — Falou Crystal, e Steve riu em resposta. — E o que você fazia na escola? Fazia parte de algum culto? Ou fazia parte de algum grupo de populares ou de nerds?

— Olha, não me julgue. — Steve pediu com um sorriso brincalhão no rosto, e Perez levantou as mãos em rendição. — Eu era meio popular, as pessoas queriam me ter em suas festas e vir nas minhas, queriam andar junto comigo, até Billy chegar. Não sei qual era o problema daquele cara comigo.

𝐓𝐇𝐈𝐒 𝐁𝐈𝐙𝐀𝐑𝐑𝐄 𝐖𝐎𝐑𝐋𝐃, 𝒮𝑡𝑒𝑣𝑒 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑖𝑛𝑔𝑡𝑜𝑛.Onde histórias criam vida. Descubra agora