Loving Soraya

Eu Estou Ferrada

Depois que eu saio de minha sala, sou avisada que a Madre Elizabeth quer me ver. Respiro fundo, enquanto tento adivinhar, qual é o favor da vez.

Quando entro na sala da mais velha, vejo que a mesma esta falando ao telefone. Ela indica a cadeira para que eu me sente, e assim eu faço. A observo falar com alguém do outro lado da linha.

- Claro, te entendo perfeitamente Senhora Thronicke - Diz a Madre, e ao ouvir aquele sobrenome engulo em seco.

A Madre logo encerra a ligação. A mais velha encaixa o telefone fixo no gancho, e me olha.

- Simone, tem compromisso para esse final de semana? Pois se tiver pode desmarcar - Diz sutilmente - A aluna Soraya Thronicke , passará o final de semana aqui na escola

Eu abro e fecho a boca. Isso não era legal. Eu estava tentando ficar o mais longe possível dessa garota.

- Eu não posso desmarcar o meu compromisso

Mentira,eu nem tenho nada para fazer nesse final de semana. Na verdade os meus planos estavam em passar sábado e domingo dormindo.

- Soraya é aluna do seu bloco de dormitório. Então ela é responsabilidades sua!

- Certo. Precisa de mais alguma coisa? - Aceitei logo de cara, pois eu sei que não vai adiantar de nada discutir com a Madre.

- Apenas isso. Obrigado, querida.

Lhe sorrio fechado, e me retiro.

Deus só pode estar de brincadeira comigo.

....

A noite logo chega. E algumas alunas começam a arrumar suas coisas para voltarem pra casa.

Depois de um banho, me sento no sofá com um dos meus livros preferidos em mãos. Tento me concentrar, mais se torna algo meio difícil quando se tem uma certa loira na cabeça.

Eu não deveria pensar tanto nela assim. Além dela ser minha aluna, ela também é menor de idade. E tem a questão da igreja.

Escuto algumas batidas na porta, e a figura que tem tomado conta dos meus pensamentos nos últimos dias, aparece na porta.

- O que faz aqui, Srta Thronicke ? - Tento usar um tom de voz firme.

- Apenas passeando. As meninas começaram a ir pra casa

Sem pedir permissão, ela se senta ao meu lado no sofá. Uma de suas pernas estão dobradas, e ela se senta por cima, ficando um pouco de lado.

- Deveria estar em seu dormitório. - Não a olho.

- Só queria te ver!

A olho, desde o momento que ela entrou esse é o primeiro momento que a olho nos olhos. Seus fios loiros cai sobre os seus bustos, e a camiseta regata deixa os seus ombros a mostra.

Ficamos em silêncio. Eu desvio os olhos dos seus, olhando para qualquer canto, menos para ela.

Engulo em seco, quando os seus dedos brincam com o pingente de cruz preso na correntinha em meu pescoço.

- Você tem um cheiro gostoso. - Sussurra próximo ao meu ouvido.

Acabo fechando os olhos com o ato. Meu coração se acelera, assim que sua mão sobe por minha coxa fazendo o meu vestido se levantar. Sua mão para perigosamente perto de minha virilha.

- Não faça isso, menina Soraya - Suplico.

Meus olhos se fecham, e a mesma beija minha clavícula. Eu só sabia de uma coisa, eu estou ferrada.