Oito

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-Millie-

-Sophia? -falei estacionando o carro.

-oi tia Millie? -tirou a atenção do tablet.

-pode se soltar e descer do carro para mim? -pedi abrindo a porta para sair do carro.

-posso sim. -falou já fazendo.

-Abre a porta e eu vou pegar as meninas e as mochilas. -entreguei as chaves.

-é qual dessas? -coçou a cabeça.

-é a que tá pintada com o esmalte rosa. -ela assentiu.

Fui para o outro lado do carro, enquanto ela ia abrindo a porta e peguei a Maria no colo, ela estava na cadeirinha dela, acordada, inclusive rindo muito.

Segurei ela em um braço e fui pegar a Mayla que estava dormindo pesado na cadeirinha dela. Me desdobrei para conseguir carregar as duas ao mesmo tempo no colo.

Entrei em casa e coloquei logo a Clarinha no chão, ela está ficando bastante pesada e ligeira, coloquei ela no chão e ela já foi correndo atrás da Sophia. E a Maila eu deitei ela no sofá.

Corri até o carro para pegar as mochilas e entrei de novo na casa, dessa vez tranquei a porta. A Sophia já estava ligando a televisão para assistir mas não estava na hora.

-Sophia, sabe o que a sua mãe acha sobre você chegar da escola e ir direto assistir. -reclamei começando a fazer o jantar.

-eu vou tomar banho então, pode tia? -perguntou fazendo menção de tirar a roupa.

-coloca a comida dos cachorros enquanto eu coloco isso para cozinhar. -mandei descascando as batatas.

Como não tinha jeito, a Maria ia acabar derrubando a casa, fui colocar ela no canguru. Assim eu consigo acabar esse jantar despreocupada.

[...]

A Maila já tinha acordado e estava dando um show pela casa inteira, eu nem sei o que ela tem, só sei que a Maria acordou e agora está louca para dormir, uma chatice pura.

-calma, Maila, a sua mãe já vem. -tentei acalmar ela enquanto segurava a minha querida pestinha para não sair correndo e se machucar em algum canto da casa.

-quer ajuda, Mimi? -a Sophia perguntou.

-não, meu amor, pode voltar a comer. -soltei a Maria no chão, saiu já derrubando os brinquedos para bagunçar as coisas.

Agarrei a Maila e dei um banho nela, quando ia saindo do banheiro a Sadie chegou toda descabelada. Coloquei a Mai no sofá e liguei a televisão para ela se acalmar mais.

-o que houve? -peguei a minha filha e coloquei ela para assistir também.

-nada não, só estou um pouco cansada. -suspirou. -amém em casa, não aguentava mais de saudade de vocês. -sorriu dando um beijo na filha.

-agora há pouco ela estava quase me matando. -estranhei observando ela rindo com a mãe.

Já que a Sadie estava brincando com elas eu fui fazendo a Maria dormir, ela estava morrendo de sono mas quase não dorme, só me enrolando.

-finalmente! -comemorei baixo.

-ela é tão fofinha. -Sadie veio olhar ela de perto. -só podia ter vindo de você mesmo. -riu me dando um beijo rápido.

-mamãe? -a Sophia chamou ela.

-oi? -respondeu com um leve tédio.

Levei a Clara para o quarto da Sophia, que é onde ela está dormindo por ser mais perto do quarto da mãe, assim se ela acordar eu ainda consigo ouvir.

Coloquei ela no berço e corri para tomar um banho. Não aguentava mais essa roupa me prendendo, ainda mais esse sutiã, odeio.

Depois de tomar um bom banho, vesti um pijaminha soltinho e escovei os dentes. Penteei o cabelo e fui para a sala ficar com a Sadie que já estava com as duas filhas dormindo.

-quer ajuda? -perguntei me aproximando.

-sim, por favor! -deu uma risadinha.

-levo quem?

-pode ser a Lala que é mais leve. -Lala, eu não sabia que ela tinha esse apelido.

-claro. -dei de ombros e fui pegar ela com cuidado.

Levei a Maila para o quarto dela, tropeçando mil vezes na escada, a ponto da Sadie mandar eu parar que eu ia cair e matar o bebê dela.

-não precisa! -a olhei feio. -eu posso levar ela, sou adulta, não vou cair.

-adultos também caem. -alertou e eu revirei os olhos.

-eu não, tá bom? -eu estava me sentindo ofendida.

Fui subindo e quando chegamos no quarto da Maila olhei para a Sadie com a sobrancelha arqueada. Ela gargalhou baixo e entrei no quarto só para colocar a menininha na cama dela.

Aproveitei que ela foi levar a Sophia e olhei se a Maria Clara estava bem, mesmo sabendo que ela estava. E fomos para o quarto da Sadie, eu não via a hora de deitar naquela cama imensa e dormir. Talvez dormir, fuder a Sadie também seria uma opção.

-você quer ver um filme? -ela perguntou apagando a luz e vindo correndo para a cama.

-tem medo do escuro? -perguntei achando estranho.

-não te interessa. -segurou o riso.

-ai meu Deus! -passei a mão no rosto. -ela tem medinho! -pirracei e ela revirou os olhos. -você gosta bastante de revirar os olhos, não é?

-e-eu não sei disso não. -falou se afastando conforme eu me aproximava.

-quer descobrir então?

-não. -falou quando eu consegui agarrar ela.

-por que não?

-porque talvez eu já esteja com a buceta doendo de tanto dar pra você! -confessou.

-aé?-dei um riso maldoso, colocando um dedo por cima da roupa mesmo, tocando seu clitóris com certa força.

-hmmm... -gemeu fechando os olhos.

-gostoso não é? -forcei mais ainda.

-ahh! -gemeu novamente, dessa vez enquanto abria mais as pernas.

-olha só como não resiste. -ri enfiando a mão por dentro do short dela, alcançando o clitóris sem nada.

Masturbei a Sadie por um tempinho e ela logo gozou, ficando relaxada e me oferecendo aquela versão que tanto amo dela.

Amor em um Término - SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora