Quatro

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-Millie-

Tenho vinte e três anos, estou vivendo minha fase corrida de trabalho casa e tomar cinta de filha. Graças a minha irresponsabilidade na adolescência.

Trabalho no fórum, como secretária e recepcionista. Esses dias o juiz pegou um caso novo, venho observando a mulher desse caso todos os dias que vem aqui. Ela é linda tem os cabelos ruivos e maravilhosos, aparenta ser uma mimada e isso me deixa com a mão coçando.

Também notei que ela é mãe, de duas meninas e está se divorciando, ela tem vinte e oito anos. Por mais que isso fosse uma bagagem enorme, essa que eu também tenho, ela é tão linda que tudo consegue suparar.

As filhas dela devem ser perfeitas, com uma mãe dessa quem não é? Mas se puxar a arrogância do pai delas não vai dar pra conviver.

Eu já tô cansada de trabalhar aqui, sinceramente. Toda hora tenho que subir dez lances de escada com uma pilha enorme de pastas de documentos e isso me cansa. Sem contar que todos esses eu tenho que ler e ver se não tem algo faltando porque se não eu tenho que dar conta depois.

Quando chego em casa não tenho tempo nem para ficar com minha filha, já que a minha mãe coloca ela na cama bem cedo.

E só tenho um dia de folga a semana inteirinha, não respeitaram a minha licença maternidade porque sabiam que eu tinha que continuar aqui até completar meu tempo de experiência para poder me demitir e arrumar um emprego melhor.

Mas ainda me sobra um mísero tempo para pensar naquela ruiva. Estou com a mão coçando para dar umas palmadas naquela bunda perfeita. Sempre observo quando ela passa, adoro uma saia cinza que ela usa, sinceramente é a minha nova cor preferida. O jeito que a bunda dela fica naquela saia...

Mas sou interrompida dos meus pensamentos impuros, por meu chefe Marcel que colocava mais pastas em cima da minha kesa, enquanto me olhava com uma cara perversa, hoje eu constatei que ele sente prazer em me ver trabalhar igual louca.

-obrigada, Marcel. -lhe ofereci um sorriso azedo.

Ele bufa e sai de perto, aproveito para começar logo isso aqui, não tem ninguém vindo agora então estou livre. Vou encontrar aquela maravilhosa e finalmente poder ver como é por debaixo daquela saia cinza, na Sexta-feira. Daqui a três dias.

Estou ansiosa para vê-la, não só para satisfazer meu desejo louco naquela mulher, mas também porque sinto que gosto dela. Não tem como não gostar da Sadie.

Ela achou melhor ir sem as filhas dela, eu apena concordei, ela praticamente disse que o jantar iria evoluir pata algo mais né? Preciso tirar essa dúvida da minha cabeça, não é saudável.

Chegando em casa...

Minha mãe é um saco, cheguei em casa e encontrei minha filha chorando, com a fralda para trocar e com fome enquanto ela dormia depois de beber todo o dinheiro que eu dei a ela hoje cedo para comprar alguma comida para essa casa.

Eu também estou com fomo porra, acabei de chegar de um longo dia de trabalho e ainda tenho que encontrar minha bebê nesse estado. Isso é um absurdo!

Peguei ela no colo, e coloquei em cima da minha cama, essa porra de casa não tem nem como colocar as coisas que um bebê precisa, de tão pequena que é.

Tirei a fralda dela e fui dar um banho né, deve ser chato ficar tanto tempo assim suja, do jeito que já estava seco desconfio que estava há horas assim. Deus me perdoe por deixar minha filha passar por um sofrimento desse.

Mas eu juro que hoje eu saio dessa casa, e vou sair tão rápido que ela nem vai perceber. Filha da puta, tá desmaiada do tanto que bebeu, nem pra a mão pegar um bicho e cair, aí eu queria ver ela fazer uma descaração dessa, mulher ordinária.

Terminei de limpar ela e coloquei um pijama quentinho, já que vou sair daqui minha filha tem que estar agasalhada. Fiz uma mamadeira para ela e dei, ela tomou e acabou dormindo então deixei ela na cama e fui começar a pegar minhas coisas e as coisas dela.

Guardei tudo que era roupa minha em duas mochilas e coloquei as coisas dela no conjunto de bolsa. Peguei uma sacola enorme e coloquei todo os meus sapatos dentro. Peguei outra igual e saí catando minhas coisas pela casa, tinha lata de leite fralda e ainda tinha as coisas que comprei para cá, procurando ter o conforto da minha filha.

Peguei me celular e pedi um uber para o hotel mais próximo daqui, não tem nem como eu arrumar uma casa uma hora dessa da noite.

Peguei a Maria na cama e as sacolas levei em duas viagens fiz questão de trancar a porta dela e apagar as luzes, essa desgraça vai achar mais dinheiro pra encher o cu. Só se for se prostituindo, mas acho difícil algum homem podre querer aquilo ali.

Amor em um Término - SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora