Madison Grindelwald
𝗣𝗔𝗦𝗦𝗢 𝗣𝗘𝗟𝗔 𝗚𝗥𝗔𝗡𝗗𝗘 𝗣𝗢𝗥𝗧𝗔 𝗩𝗘𝗥𝗗𝗘-𝗘𝗦𝗖𝗨𝗥𝗔, a primeira coisa que me permito a olhar é a decoração do quarto, posso dizer que sou uma perfeccionista e gosto das coisas do meu jeito. Reviro o local com meus olhos achando tudo normal até que meu olhar para em uma mala, franzo o cenho ao perceber que aquela mala não era minha, caminho lentamente em direção a mala, todo cuidado é pouco quando se é muito odiada apenas por ser filha de quem é.
Observo a mala com cuidado e vejo as inicias ''T.N'' em dourado cravadas na suposta mala que seria de alguma colega minha, talvez seja uma menina que me respeite meu espaço pessoal, mas, tanto faz.
Coloco minha mala sobre a mesa e observo um papel dobrado, pego o mesmo e abro, logo de cara entendo a caligrafia terrível do meu pai, dizendo.
''Aproveite seu ano em Hogwarts, dêmoninha, certifique-se de ficar na linha mas também não abaixe a cabeça para ninguém! Aproveite querida, papai te ama - Com amor e um pouco de Rancor, Seu pai.''
Solto a carta em cima da mesa e me jogo em cima da cama que estava sem a mala, meu dia seria longo, provavelmente.
[...]
Estou andando de cima pra baixo com uma menina da lufa-lufa que insiste em me mostrar a escola toda, céus! será que ela nunca vai parar de falar
- Acho que isso é tudo!- A garota pela qual nem me preocupei em ouvir o nome, termina de falar e apresentar a escola. Aceno com a cabeça como um gesto de obrigada e a garota apenas confirma como se não estivesse muito satisfeita mas logo sai.
Cruzo os braços olhando em volta, alunos apressados com livros em suas mãos, alguns fumando escondidos, outros cochichando olhando para mim, eu realmente não me importo com isso.
Vou dando alguns passo para trás até que sinto algo duro, forte e grande me parar, não lembro de ter uma parede aqui, mas se bem que não prestei atenção em quase nada
-Deveria olhar por onde anda- Uma voz totalmente conhecida me tira dos meus pensamentos
-Mattheo!!- Olho para trás e vejo o moreno á minha frente e abro um sorriso para o mesmo. Eu e o Mattheo nos conhecemos há alguns anos no mundo trouxa, e desde então somos inseparáveis.
Sinto seus braços se envolver na minha cintura e me puxar para perto, logo sinto seu cheiro familiar, cigarro e menta, passo meus braços ao redor de seu pescoço e depois de alguns minutos Mattheo me solta e fica me olhando
-Então, como foi sua viagem até aqui- Ele me pergunta e envolve seus braços ao redor do meu pescoço e me guia até a comunal, recebemos alguns olhares de surpresa, inveja e raiva.
-Minha viagem foi cansativa e tranquila, então, posso dizer que foi boa de alguma maneira.- Enquanto falo, Mattheo fala a senha da comunal da sonserina e me guia até seu quarto, nem reparei quando entrei na comunal.
-PESTINHA!- Escuto um grito e enxergo apenas um vulto de 1.80, com cabelo cacheado e que se chama Riven, vindo em minha direção e tirando meus pés do chão
-Riven....eu não consigo respirar- Falo com certa dificuldade pois seus braços estão apertando minha barriga e impedindo o ar de escapar, quando ele finalmente parece escutar, afrouxa o aperto e em seguida me coloca no chão.
-Estava com saudade, maninha!- Ele fala sorridente e bagunça meu cabelo, fico feliz por vê-lo e dou um abraço ligeiro nele, pois não quero que me sufoque novamente
-Parece que não se veem a anos!- Mattheo faz um comentário e recebe sua resposta vindo de Riven como um dedo do meio.
-Mas e ai, está animada- Riven me pergunta se sentando na cadeira mais próxima que tinha.
-Este quarto está um lixão- Comento baixinho mas escuto risadas, significa que ouviram
-Que carinho a demonstrar por nós!- Mattheo diz rindo e coloca sua mão em seu coração como se estivesse com dor
-Posso dizer que sim, estou um pouco animada- Tento focar nos meus sapatos impecáveis de limpos, diferente desse quarto
-Descansa um pouco maninha, sei que não descansou nessa viagem- Riven fala para mim e eu apenas concordo, me preparo para sair desse lixão até que escuto a voz do Mattheo.
-Vai ter uma festa hoje á noite, em comemoração aos alunos novos sabe, deveria ir. Vai ter muita maconha e bebidas- Mattheo olha para mim e volta sua atenção á almofada em seu colo
-Talvez eu vá.- Digo e por fim me viro para ir embora desse dormitório. Fecho a porta atrás de mim e caminho até meu quarto, claro que, ainda sim recebendo alguns olhares curiosos, talvez pensem que namoro o Mattheo, tolos!
Abro a porta do meu quarto e me deparo com uma figura musculosa e alta sentada na beirada da cama com a suposta mala da minha colega de quarto.
-Com licença, não sei se sabe mas este quarto está ocupado.- Falo fechando a porta e me encostando na mesma
-Sim, eu sei, está ocupado por mim- Um arrepio corre pela minha espinha ao escutar aquela voz
-Acho que não entendeu, este quarto está ocupado por mim e pela minha colega de quarto- Cruzo os braços já impaciente com esse homem á minha frente
-Não sabia que viria uma garota agora- O garoto desconhecido, até então, se vira para mim e olha no fundo dos meus olhos. Congelo em meu lugar, se eu pensava em dizer algo as palavras escaparam da minha boca.
Esses olhos, eu conheço esses olhos de algum lugar, esses olhos me lembram minha infância, um garoto que eu conheci...
Observo o garoto á minha frente, seus cabelos loiros, seus olhos azuis como o oceano, seus ombros largos e relaxados, seu terno perfeitamente passado e seus cabelos desajeitados.
-Vai ficar calada, por acaso, o gato comeu sua língua- O dono dos olhos azuis me pergunta impaciente e cruza seus braços, como se me desafiasse
-Não faria sentido me perguntar se o gato comeu minha língua se espera que eu respondo- Falo tentando me recuperar com o impacto que aqueles olhos me causaram e com o sentimento confuso que trouxeram á tona.
-Então a gatinha fala, deixe-me eu te explicar algo, docinho. Eu sou seu colega de quarto queira ou não, nem adiante dar um surto como todas as garotas, apenas aceite e me deixe em paz- A medida que ele fala ele se aproxima e de repente parece que todo o ar do mundo foi roubado, parece que estou ardendo, por que estou me sentindo assim!
-Em momento algum eu reclamei disso tudo, apenas me deixe em paz, cuide de sua vida e torça para não entrar na minha lista negra- Inclino a cabeça para frente e encaro seus olhos por alguns segundos, suas expressões são vazias e sem vida, mas pude jurar que vi uma pontinha de surpresa, mas logo sumiu.
-Apenas não tente abusar do meu corpo enquanto durmo, amor- Ele sorri de um jeito provocativo como se quisesse me tirar do sério e sai do quarto batendo a porta do mesmo. Me sento na minha cama e fico perdida em meus pensamentos, quem é você
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𝗗𝗿𝘂𝗴𝘀 & 𝗟𝗼𝘃𝗲 ' Theodore Nott
RandomO que pode acontecer de ruim quando, um grupo de amigos apocalípticos se envolve em diversas aventuras. Novas amizades, romances, ódio, tudo isso em uma só fanfic! . . O que fazer quando você divide o dormitório com um idiota que se torna seu inimi...