Deitado no silêncio
Esperando pelas sirenes
Sinais, quaisquer sinais de que ainda estou vivo
Eu não quero perder
Eu não estou conseguindo passar por isso
Ei, eu deveria rezar?
Deveria me refugiar em mim mesmo?
Até que encontremos um salvadorQue possa
Remendar o que foi quebrado
Desdizer estas palavras lançadas
Encontrar esperança na falta de esperança
Me tirar desse desastre
Desfazer as cinzas
Quebrar a corrente
Eu não estou pronto para morrer, não aindaMe puxe para fora do desastre
Me puxe, me puxe para fora(James Arthur — Train Wreck)
Narração Por Olívia Mary Green
Londres, Inglaterra
Dezembro 22, sexta-feira
Hoje marca o fim do primeiro trimestre na faculdade de enfermagem, escrevo algumas anotações sobre apresentações e trabalhos que vamos ter quando voltarmos em Janeiro para o segundo trimestre. No momento estou no terceiro ano de faculdade e falta apenas alguns meses para finalmente ser o que sempre quis ser desde menina. Alguns colegas já contam nos dedos os segundos para as aulas acabarem, ansiosos para visitar suas famílias em outras cidades ou até mesmo em outro país. E eu, estou ansiosa para ver os meus pais e o meu irmão, que vai chegar hoje do Canadá. Meus pais moram em um bairro distante do campos da faculdade, e por causa do estágio de enfermagem, decidi que seria melhor passar a semana no dormitório e ir aos fins de semana para casa deles. Mas por causa dos estudos e provas fiquei sem tempo para nada, decidi ficar mais um tempo longe deles. Infelizmente.
— O que posso dizer a vocês, boa festas — Nosso professor nos chama a atenção e alguns alunos jogam folhas de papéis para o teto, o mesmo é enfermeiro no hospital que estou estagiando, mas consegue dar algumas aulas no seu tempo livre
— Tchau, professor — Alguns alunos responde enquanto se retiram da sala de aula, e como sempre sou a última a deixar o professor em paz, para retirar as minhas dúvidas
— Não vai me dizer que ainda estar com dúvidas — O professor já sabe a aluna que tem, recolho meus cadernos e livros na cadeira, sempre tiro minhas dúvidas tanto aqui na faculdade como no hospital
— Não, é só que estou acostumada a ser a última a sair — Dou de ombros carregando dois cadernos e três livros com seiscentas páginas nos braços, o vejo me olhar de olhos arregalados
— Não é muito peso pra você? — O professor pergunta e nego rapidamente fazendo um grande esforço para carregá-los até o carro, se eu conseguir sair da faculdade hoje vai ser uma benção
— Tenho que estudar enquanto estou em casa, sou capaz de ficar louca com tanta festa — Respondo e o professor faz menção de rir com a minha posição para ir para fora da sala, o professor pega tudo em seus braços fortes
— Deixa que eu levo — Diz carregando tudo como se fosse nada e as minhas costas agradecem pela misericórdia
— Obrigada — Agradeço e vamos para o estacionamento onde meu carro estar faz um tempo, o professor Smith coloca meus livros no banco de trás
— Se eu fosse você neste feriado iria descansar, você estuda muito e nunca sai... — Lhe interrompo antes que comece a me chamar para sair novamente, levanto um pouco a cabeça para olhar em seus olhos
— Não curto muito sair, prefiro ficar feliz anotando minhas dúvidas do que ficar emburrada em uma festa lotada — Respondo vendo que o mesmo encolhe seus ombros, não dispenso um boa bebida na minha própria companhia
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Broken
ChickLitDepois de fugir de casa em uma tentativa de matar seu irmão, Olívia tenta viver com uma nova identidade e ser uma nova pessoa em outra cidade. Mas só não contava em encontrar uma família que a acolhesse, que a protegesse. Jason Statham tem duas filh...