Estou na minha cama
E você não está aqui
E não há ninguém para culpar além da bebida em minhas mãos inquietas
Esqueça o que eu falei
Não era o que eu queria dizer
E não posso retirar o que disse, não posso desfazer a mala que você deixouO que eu sou agora? O que eu sou agora?
E se eu for alguém que não quero por perto?
Estou caindo de novo, estou caindo de novo, estou caindo
E se eu estiver disposto? E se eu desistir?
E se eu for alguém de quem você não falará?
Estou caindo de novo, estou caindo de novo, estou caindo(Falling — Harry Styles)
Narração Por Olívia Mary Green\Brooke
Rye, East Sussex, Inglaterra
Janeiro 25, quinta-feira
Hoje marca exatamente um mês que cheguei a Rye, um mês que os meus pais morreram e um mês que conheci o amor da minha vida. Mas hoje marca também o fim de tudo, o fim da minha felicidade e o fim dos meus dias em Rye. Um tapa é desferido no meu rosto me fazendo cair no chão, não tenho forças para levantar com a surpresa e a sua força ao me bater. Paul se aproxima desferindo novamente outro tapa no meu rosto, e sinto o gosto metálico com o corte dos meus lábios.
— Isso é por me fazer viajar para este fim de mundo, sua vagabunda — Diz chutando as minhas pernas e por um momento quero que ele me mate, a dor que sinto no peito é insuportável
— PARA — Grito tentando lhe fazer parar
— Pena que não posso te matar agora, prometi que iria fazer sua transferência para Londres ainda hoje, se não, não teria lhe achado — Diz se afastando do meu corpo pegando o seu celular no bolso da calça, franzo as sobrancelhas por não me matar e sim querer me entregar para polícia
— Me deixa em paz — Digo tentando me levantar, mas grito de dor por causa da pancada no joelho
— Estou com a suspeita de matar os meus pais, sim, estou em segurança total — Paul responde e seu sorriso cresce em seus lábios ao desligar a ligação
— Com quem estava conversando? — Pergunto assustada com essa ligação
— O policial desta cidade, eles vão te prender por algumas horas e depois vamos pra casa — Responde e fecho meus olhos ao chorar ainda mais, não quero ir embora
— Desgraçado — Resmungo tentando enxugar as lágrimas desesperada, e demora para polícia chegar e me prender
— Bem disfarçada, pintando o cabelo e se machucando — O mesmo policial que conversou com o Jason em alguns dias atrás me empurra em direção ao veículo
— O senhor conversou com a polícia de Londres, sobre a transferência? — Paul pergunta antes de me jogarem no transporte como se não fosse nada
— Sim, eu mesmo vou levar a sua irmã até Londres e o senhor vem comigo. Exato? — O policial pergunta e meu irmão confirma, não consigo se quer abrir a boca para lhe dizer que o verdadeiro assassino vai ao seu lado
Chegamos na cidade, na civilização e algumas pessoas olham para dentro do carro como se nunca tivesse visto uma pessoa presa nesta cidade. Outro policial me leva para dentro da delegacia, e como se nunca fosse acontecer comigo me colocam atrás das grades. Sento no chão sem conseguir decifrar o que estou sentindo neste momento, a porra do meu instinto falou comigo. Era pra mim ter ido embora, mas acreditei que nada aconteceria comigo. Jason descobriu tudo da pior forma possível, e meu irmão me encontra, e agora estou realmente presa. Voltar para Londres e ser condenada, e o que mais vai me torturar é a saudade das meninas e do Jason, desta cidade. Isso acaba comigo. Não sei como o tempo passa aqui dentro, mas o policial aparece na minha frente depois de um tempo.
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Broken
ChickLitDepois de fugir de casa em uma tentativa de matar seu irmão, Olívia tenta viver com uma nova identidade e ser uma nova pessoa em outra cidade. Mas só não contava em encontrar uma família que a acolhesse, que a protegesse. Jason Statham tem duas filh...