Capítulo 09

62 3 0
                                    

Pintando estrelas no seu teto
Porque você queria poder sentir alguma coisa, é, você
Você sabe que pode me chamar se precisar de alguém

Eu preciso que você aguente firme
O paraíso é um lugar não muito longe
Todos nós sabemos que deveria ser eu a dizer
Que todos cometemos erros
Pegue minha mão e aguente firme
Me diga tudo que você precisa dizer
Porque eu sei como é ser alguém
Como é ser alguém que perde o rumo

Você está procurando por respostas em um lugar desconhecido
Você precisa da conexão, mas não consegue se aproximar

(Hold On — Justin Bieber)

Narração Por Olívia Mary Green\Brooke

Rye, East Sussex, Inglaterra

Janeiro 16, terça-feira

Abro os olhos quando sinto o peso de 2kg em cima do meu peito e quase fico sem ar, lhe afasto para o lado onde a mesma faz um movimento de cabeça manhosa. Percebi ontem que o gato preto é fêmea, estava faltando alguma coisa para ser macho. Sento na cama com muito sono e vou em direção ao banheiro coçando os olhos, fico só um minuto embaixo do chuveiro com a água gelada, tento passar sabonete em todo o meu corpo e é quase impossível. Volto para o quarto com as cortinas fechadas, consegui colocar, mas ficou tudo meio torto, mas dar para tampar a claridade. Troco de roupa vestindo uma calça quentinha e um suéter com listras que comprei em um bazar. Vou para cozinha sendo seguida por um ser de quatro patas, coloco mais carne crua em sua direção e não sei realmente se ela pode comer isso. Nem sei se vou ficar com a pretinha, não acredito que coloquei um nome na gata, agora ela nunca mais vai embora. Mais uma boca para se alimentar.

— Eita, você é uma morta de fome — Digo quando escuto seus rosnados enquanto come sua carne, faço um café forte e escuto alguém bater na porta e abro a mesma sabendo quem é

— Não consegui vir... Mas que porra é essa? — Jason pergunta ao ver a cena da pretinha comendo um pedaço de carne em cima da mesa e enquanto faço café

— Pretinha — Digo fazendo careta, sei que o nome não é nada incrível, mas é o que temos por enquanto

— Um gato — Diz tocando minha cintura ao se aproximar e beijar o meu ombro direito

— É gata, estou fazendo café — Digo indo em direção ao meu forno elétrico e portátil em cima da mesa

— Certo, não achei um aquecedor, o clima estar esfriando principalmente agora e muitas pessoas estão também a procura. Mas vou conseguir um para o seu quarto, mas enquanto isso... — Lhe interrompo rapidamente

— Não vou dormi na sua casa, agora tenho uma boca para alimentar — Digo colocando duas colheres de café na água fervendo

— Mas o clima estar esfriando, vai ser um inverno horrível — Responde e confirmo mentalmente, mesmo que sua cama seja quente e seu chuveiro seja uma brasa, não posso ir

— Não posso, vou ficar — Digo e coloco o café para acoar em um papel descartável

— Certo, você é quem sabe — Responde saindo da minha casa batendo a porta com força, pretinha se assusta me deixando puta da vida

— Você não pode aparecer assim e sair batendo porta na minha casa — Digo ao passar pela porta e o vejo na varanda tentando controlar sua insatisfação

— Desculpa, só não quero que você passe frio, porra — Aumenta o volume da voz na última palavra se afastando, sinto que estar realmente preocupado comigo, mas não posso morar na sua casa de repente, não quero firmar nada entre a gente agora

BrokenOnde histórias criam vida. Descubra agora