(15) 𝐏𝐫𝐨𝐯𝐨𝐜𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬

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Eu não sabia o que aquela garota me causava, mas eu sabia que eu precisava que ela fosse somente minha

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Eu não sabia o que aquela garota me causava, mas eu sabia que eu precisava que ela fosse somente minha.

Eu odiava aquela garota, mas eu também a queria, eu poderia matá-la, mas eu também poderia salvá-la. Eu não estava me reconhecendo, um dia os garotos me zoaram dizendo que eu estava apaixonado e eu apenas ri, pois nunca me apaixonei, então isto está fora de cogitação.

Vincent Hacker não se apaixona e também não é de ninguém.

Tanto que agora ela é minha, mas eu continuo na minha vida de vagabundo, sendo do mundo e não tendo compromisso nenhum. Eu a tenho, mas ela não me tem.

Todos sabem que eu sou uma pessoa ambiciosa, se não consigo o que quero, eu sou capaz de explodir o mundo e se Kristen Ferrari está achando que isso é brincadeira, bom, ela está muito enganada.

Ela não pode fugir de mim, caso contrário... Eu estou disposto a matá-la, a mostrar meu verdadeiro eu.

Porém só tem um detalhe: estamos falando de Kristen Ferrari, a garota mais difícil que eu já lidei em minha vida e geralmente, garotas não são tão difíceis para mim é só eu mandar e elas fazem. 

Então eu sabia que as coisas não seriam fáceis sobre o fato de ter posse sobre ela. Eu nunca amei ninguém, e não seria agora que isso aconteceria, nunca fui de ninguém, já quebrei inúmeros corações... Por que eu mudaria?

Acontece que, aquela idiota é irresistível, eu nunca me vi perdido assim por alguém, principalmente por uma adolescentezinha sendo que eu tinha várias gostosonas bem mais experientes aos meus pés, mas Kristen, ah Kristen

Droga Vincent Hacker, larga de idiotice, a garota nem é tudo isso... Sim, ela é, e muito mais. Eu tinha necessidade de tê-la somente para mim, sem precisar ser somente dela.

Eu queria ser o único a poder fodê-la, eu não queria que mais ninguém encostasse nela, por mais que apenas eu já tivesse a levado ao mar intenso de prazer, e eu queria que continuasse assim, ela somente minha... somente minha.

Me chamam de possessivo, essa sempre foi minha fama... e talvez, sempre será. Pena que a дьяволенок  foi ingênua, até eu tenho pena dela por ter se envolvido comigo... 

Larguei o carro na garagem e subi, entrei em meu maravilhoso apartamento e fui direto para o meu quarto, onde o cheiro dela, misturado com o meu, pairava pelo ar.

Suguei aquele ar para mim lembrando das vezes que ela veio aqui, lembrar do seus beijos, lembrar do seu toque, lembrar dela.

Depois que fiquei perdido na porra desses pensamentos e fui para o banheiro, eu precisava de um banho...
E mais do que isso, eu precisava dela sendo somente minha.

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